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Militares dos EUA vigiam cessar-fogo a partir de Israel

A Casa Branca anunciou hoje que até 200 elementos do comando central do exército norte-americano (CENTCOM) vão vigiar a evolução do cessar-fogo na Faixa de Gaza a partir de Israel e outros países do Médio Oriente.

Militares dos EUA vigiam cessar-fogo a partir de Israel

© Getty Images

Lusa
10/10/2025 12:48 ‧ há 11 horas por Lusa

"Vão ter a seu cargo supervisionar o acordo de Paz e vão trabalhar em conjunto com outras forças internacionais naquele local", escreveu a porta-voz, Karoline Leavitt, na sua página oficial da rede social X.

 

Leavitt esclareceu que aqueles militares dos Estados Unidos da América (EUA) vão ficar estacionados em Israel e em países vizinhos da região.

Fontes da Administração do presidente Donald Trump disseram à cadeia televisiva norte-americana CNN que esta força militar poderá contar com elementos oriundos de Egito, Qatar, Turquia e Emirados Árabes Unidos (EAU), sublinhando que "de maneira alguma militares dos EUA vão pôr os pés" no enclave palestiniano.

Nenhum daqueles países ainda se pronunciou sobre o assunto, mas esta hipótese tinha sido já colocada pelo presidente francês, Emmanuel Macron: uma "Força Internacional de Estabilização" para controlar as zonas futuramente desocupadas por Israel, na retirada parcial das Forças da Defesa Israelita (IDF, na sigla inglesa).

As mesmas fontes acrescentaram que a operação vai ser liderada pelo comandante do CENTCOM, almirante Brad Cooper, com a missão de "monitorizar, observar e garantir que não há violações nem incursões porque todo o Mundo está preocupado com a outra parte".

O cessar-fogo na Faixa de Gaza entrou em vigor às 12:00 locais (10:00 em Lisboa), anunciou o exército israelita, na sequência do acordo alcançado na quarta-feira entre Israel e o movimento islamista palestiniano Hamas.

O mesmo responsável indicou que as tropas das Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla inglesa) já estão "nas novas linhas de destacamento operacional, com base no acordo de cessar-fogo e no regresso dos reféns", referindo-se à chamada 'linha amarela', definida no acordo mediado pelos Estados Unidos, Qatar, Egito e Turquia, com base no plano de paz apresentado por Trump.

Com a entrada em vigor do cessar-fogo, começou a contar o período de 72 horas para a libertação dos 48 reféns, dos quais 20 vivos, que continuam retidos em Gaza desde o ataque do grupo terrorista contra Israel, em 07 de outubro ("7-O") de 2023.

Além dos reféns, o ataque causou a morte de 1.219 pessoas, na maioria civis, de acordo com uma contagem da AFP baseada em dados oficiais.

Em resposta, Israel lançou uma campanha militar em Gaza que, segundo o Ministério da Saúde do Hamas, causou mais de 67 mil mortes, também na sua maioria civis, e causou um desastre humanitário.

Leia Também: Exército israelita diz que cessar-fogo em Gaza começou às 12h00 locais

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