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Londres, Paris e Berlim oferecem apoio em próximas etapas das negociações

Os líderes de Reino Unido, França e Alemanha disponibilizaram-se hoje a apoiar as negociações das próximas etapas do plano de paz para o Médio Oriente e querem o envolvimento da ONU. 

Londres, Paris e Berlim oferecem apoio em próximas etapas das negociações

© Reuters

Lusa
10/10/2025 18:01 ‧ há 3 horas por Lusa

Numa declaração conjunta, o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, o Presidente francês, Emmanuel Macron, e o chanceler alemão, Friedrich Merz, destacaram a liderança do Presidente norte-americano, Donald Trump, e os esforços diplomáticos de Egito, Qatar e Turquia para alcançar o cessar-fogo em Gaza. 

 

"É agora da maior importância que todas as partes cumpram integralmente e sem demora as obrigações. Estamos prontos para apoiar novas conversações sobre as próximas etapas do plano e para contribuir para o mesmo", vincaram.

Os três líderes, cujos países formam o grupo E3, defendem que o Conselho de Segurança das Nações Unidas deve dar o aval ao plano e promover a aplicação do futuro plano de paz.

Entretanto, comprometeram-se a enviar "pacotes de ajuda humanitária substanciais através das agências da ONU, a serem entregues assim que o cessar-fogo entrar em vigor".

Sobre o Irão, Starmer, Macron e Merz mostram-se dispostos a reiniciar as negociações com o Teerão e os Estados Unidos "com vista a um acordo abrangente, duradouro e verificável que garanta que o Irão nunca adquira armas nucleares". 

Os três países restabeleceram no final de agosto as sanções ao Irão por considerarem que não cumpriu os compromissos de limitar o programa nuclear de acordo com os termos do acordo de 2015, abandonado pelos Estados Unidos em 2018.

Os líderes do E3 manifestaram ainda a intenção de "utilizar, de forma coordenada, o valor dos ativos soberanos russos imobilizados para apoiar as forças armadas ucranianas" para forçar a Rússia a chegar um cessar-fogo negociações de paz, em "estreita cooperação com os Estados Unidos". 

Frustrados com os crescentes e sistemáticos ataques crescentes da Rússia a infraestruturas energéticas ucranianas, prometeram "desenvolver mecanismos mais ousados e inovadores para aumentar o custo da guerra da Rússia e intensificar a pressão", nomeadamente "ações contra a 'frota fantasma' russa".

Leia Também: Grupo de Arraiolos unânime sobre Ucrânia, Médio Oriente e desafios da IA

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