Governo da Malásia diz que os ataques contra Gaza são próprios de animais

O primeiro-ministro da Malásia, Anwar Ibrahim, comparou hoje os ataques militares de Israel contra Gaza a "atos animais", reiterando o apoio de Kuala Lumpur à Palestina.

Anwar Ibrahim, primeiro-ministro da Malásia - Stephanie Keith/Bloomberg via Getty Images

© Stephanie Keith/Bloomberg via Getty Images

Lusa
25/08/2025 12:18 ‧ há 7 horas por Lusa

Mundo

Médio Oriente

 "Este não é um ato de humanos, é um ato animal! Eles tomaram tudo à força: terras, casas, famílias e vidas", disse Anwar Ibrahim numa mensagem difundida hoje através das redes sociais.

 

A mesma publicação mostrava fotografias de um evento de apoio à Palestina, que decorreu na Malásia, no domingo e que contou com a presença de centenas de pessoas.

A guerra em Gaza começou após o ataque do Hamas contra território israelita e que fez 1.200 mortos, em outubro de 2023.

A resposta de grande envergadura de Israel fez até ao momento, 62.600 mortos, segundo as autoridades de Gaza controladas pelo Hamas.  

Anwar Ibrahim afirmou que a Malásia, país de maioria muçulmana e que não reconhece o Estado de Israel, vai intensificar o "apoio à luta pela libertação da Palestina".

Neste sentido, o chefe do executivo malaio anunciou uma nova ajuda à Palestina equivalente a 20 milhões de euros.

O primeiro-ministro do Governo de Kuala Lumpur disse ainda que durante várias décadas, os territórios palestinianos foram confiscados e que as casas foram destruídas, além de outros equipamentos e instituições.

"As escolas foram demolidas e até as mesquitas e as igrejas não foram poupadas à agressão sionista. O que está a acontecer hoje em Gaza não é apenas uma guerra, mas a forma mais cruel e desumana de ocupação", disse.

Tanto a Malásia como a Indonésia --- o país com a maior população muçulmana do mundo --- lideraram a defesa da Palestina na Ásia, de onde foi mobilizada a ajuda para o enclave, com um recente carregamento de alimentos e medicamentos lançado, no princípio do mês, por duas aeronaves militares indonésias.

Na sexta-feira, a Classificação Integrada da Fase de Segurança Alimentar (IPC) confirmou pela primeira vez a ocorrência de fome na cidade Gaza, a zona mais populosa do enclave costeiro palestiniano.

A Organização das Nações Unidas (ONU) declarou no mesmo dia que a fome afeta a cidade de Gaza e as zonas vizinhas, afetando meio milhão de pessoas que correm o risco de morte.

Israel continua a ofensiva militar contra a Faixa de Gaza, alegando ameaças à segurança. 

Leia Também: Médio Oriente: António Guterres reafirma apelo para cessar-fogo imediato

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