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"Departamento de Guerra soa melhor". Trump sugere mudar nome do Pentágono

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, mostrou que apoia uma mudança de nome do Pentágono, defendendo que "Departamento de Guerra" soa "melhor" do que Departamento de Defesa.

"Departamento de Guerra soa melhor". Trump sugere mudar nome do Pentágono

© MANDEL NGAN/AFP via Getty Images

Notícias ao Minuto com Lusa
25/08/2025 19:03 ‧ há 1 mês por Notícias ao Minuto com Lusa

Mundo

EUA

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sugeriu, esta segunda-feira, renomear o Pentágono, o Departamento de Defesa dos Estados Unidos, para Departamento de Guerra. 

 

"Por que somos 'Defesa'? Antigamente, era chamado de Departamento de Guerra, e tinha um som mais forte", disse Donald Trump, durante uma conferência de imprensa na Casa Branca. "Soa melhor", frisou.

"Não quero ser apenas defesa. Queremos defesa, mas também queremos passar à ofensiva", apontou ainda, argumentando que durante as vitórias norte-americanas na 1.ª e na 2.ª Guerra Mundial o nome usado era Departamento de Guerra.

Note-se que o Departamento de Guerra dos Estados Unidos referido por Trump, chamado de Gabinete de Guerra, foi inicialmente criado por George Washington. Em 1947, o presidente Harry Truman assinou uma lei que reorganizou os departamentos relacionados com a guerra como parte do novo Estabelecimento Militar Nacional, que foi renomeado para Departamento de Defesa dois anos depois, tal como destaca a imprensa norte-americana. 

Mais à frente, o chefe de Estado norte-americano viria a dizer que "toda a gente gosta" desta designação.

"Querem saber a verdade? Acho que teremos algumas informações sobre isso em breve", acrescentou o chefe de Estado norte-americano, já num encontro com o presidente da Coreia do Sul.

"Tenho a sensação de que vamos mudar. Toda a gente gosta. Tínhamos um historial inacreditável de vitórias quando ainda era Departamento de Guerra", adiantou.

O presidente norte-americano, assumido aspirante ao Prémio Nobel da Paz, elogiou ainda o aumento do número de recrutamentos militares no seu segundo mandato.

Apesar da sugerida mudança de nome, Trump enfatizou os seus esforços para mediar o cessar-fogo e as tréguas nos conflitos globais, destacando os sucessos nos conflitos entre a Índia e o Paquistão e a Arménia e o Azerbaijão, entre outros.

Tem procurado também mediar um cessar-fogo entre a Rússia e a Ucrânia, enquanto muitos dos seus apoiantes apelam a que lhe seja atribuído o Nobel da Paz.

Trump diz que já falou com Putin após reunião com líderes europeus e Zelensky

Anteriormente, em conferência de imprensa, Trump disse aos jornalistas que falou com o homólogo russo, Vladimir Putin, depois de se ter reunido, na semana passada, com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, e alguns líderes europeus.

"Todas as conversas que tenho com ele são boas, mas, infelizmente, depois uma bomba é lançada em Kyiv ou em algum outro lugar, e isso deixa-me muito irritado", afirmou.

"Acho que vamos acabar com a guerra. É difícil", disse Trump, referindo que o facto de Putin ter ido até ao Alasca foi "uma grande declaração" de que "quer resolver" o conflito. 

Recorde-se que os esforços de mediação de Trump culminaram com uma cimeira com Putin, em 15 de agosto, no Alasca, e com um encontro em Washington, três dias depois, com Zelensky e os aliados europeus da Ucrânia.

Apesar dos contactos, as posições dos dois campos parecem ainda irreconciliáveis.

A Rússia lançou uma ofensiva militar em grande escala na Ucrânia em fevereiro de 2022 e controla atualmente cerca de 20% do país vizinho, incluindo a Crimeia, península anexada em 2014.

Kyiv recusa fazer concessões territoriais em eventuais negociações de paz e exige que sejam retomadas as fronteiras originais de 1991, quando se tornou independente, há 34 anos.

Enquanto Moscovo e Kyiv se acusam mutuamente de bloquear a organização de uma eventual reunião entre os respetivos líderes, Trump disse na sexta-feira que decidirá em duas semanas uma posição sobre o conflito.

[Notícia atualizada às 21h09]

Leia Também: "Contributo significativo". Zelensky condecora Marcelo Rebelo de Sousa

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