Gachagua, que ajudou William Ruto a ser eleito em 2022 ao garantir um grande número de eleitores na região central do Monte Quénia, foi destituído no ano passado após um desentendimento com o Presidente.
Muito crítico de Ruto, a viagem que fez aos Estados Unidos, onde promoveu o seu partido político, desde julho, foi analisada cuidadosamente pelo Governo.
O regresso de Rigathi Gachagua ao Quénia constitui uma "ameaça à segurança", disse o ministro do Interior, Kipchumba Murkomen, na terça-feira.
Apesar da grande presença da polícia ao redor do aeroporto, centenas de apoiantes inicialmente bloquearam um dos desembarques do Aeroporto Internacional Jomo Kenyatta (JKIA), sobrecarregando a polícia, o que provocou um grande congestionamento de trânsito.
Pedidos que o Presidente não seja reeleito nas eleições de 2027 ecoaram à saída de Gachagua do aeroporto. Logo depois, o político deparou-se, por sua vez, com um grupo de opositores, que lançaram pedras no cortejo, causando a polícia a disparar gás lacrimogéneo para dispersar a multidão.
"Obrigado, meu grande povo do Quénia, pelo amor. Estou feliz por estar de volta a casa", publicou o ex-vice-Presidente nas redes sociais.
Rigathi Gachagua, um dos favoritos para a eleição presidencial de 2027, tem sido alvo de inúmeras acusações de corrupção. Quando foi destituído em 2024, foi acusado, entre outras coisas, de ameaçar juízes e de práticas políticas de divisão étnica.
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