"O uso horrível da pena de morte na Arábia Saudita continua: só em 2025, pelo menos 250 pessoas já foram executadas. Dessas, 167 foram executadas por crimes não letais relacionados com drogas, 122 das quais eram cidadãos estrangeiros de 11 países asiáticos e africanos", disse a organização não-governamental (ONG) saudita na sua conta oficial na rede social X.
A organização Human Rights Watch (HRW) denunciou esta semana que o aumento destas execuções é "a última prova do regime autocrático brutal do príncipe herdeiro Mohamed bin Salman", que também exerce as funções de primeiro-ministro da Arábia Saudita e é o líder de facto da monarquia árabe.
Até 05 de agosto, as autoridades sauditas executaram pelo menos 241 pessoas, com 22 execuções apenas na semana anterior, de acordo com a organização internacional de direitos humanos Reprieve, que alertou que o número de execuções neste ano superaria todos os recordes anteriores se continuassem no mesmo ritmo.
Em 2024, a Arábia Saudita realizou 345 execuções, o número mais alto já registado no país, de acordo com organizações de direitos humanos.
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