O Serviço de Informações do Exército paquistanês (ISPR) declarou num comunicado, publicado na sua página na internet, que, na noite de quinta para sexta-feira, "detectou o movimento de um grande grupo" de terroristas, que acusou de serem apoiados pela Índia.
"As tropas combateram eficazmente e frustraram a sua tentativa de infiltração" e, graças à sua "intervenção precisa, corajosa e hábil", conseguiram matar 33 presumíveis terroristas, adiantou o ISPR.
O comunicado informa ainda que o exército recuperou também "um grande depósito de armas, munições e explosivos".
O ISPR afirmou que os militares estão a conduzir uma "operação de limpeza para eliminar" quaisquer outros terroristas na zona e reafirmou o "compromisso firme e inabalável de defender as fronteiras nacionais e erradicar a ameaça do terrorismo patrocinado pela Índia".
Estas acusações surgem num cenário de tensões acrescidas entre o Paquistão e a Índia, que em maio trocaram ataques no âmbito da sua disputa sobre a região de Caxemira, onde um ataque a 22 de abril fez 26 mortos na zona administrada pela Índia.
Simultaneamente Islamabad está a deportar milhares de afegãos todos os dias de volta para o Afeganistão.
Só este ano já foram deportados mais de 352 mil afegãos, com o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) a afirmar preocupação por o Paquistão deportar mulheres e raparigas e a pedir que não proceda a estas deportações para um país onde os "direitos humanos estão em risco".
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