O Tribunal de Recurso para o Circuito do Distrito de Columbia manteve uma decisão judicial anterior, de 06 de junho, que permitia à Casa Branca excluir jornalistas da Associated Press de um grupo rotativo que cobre as atividades diárias de Trump, de acordo com a Bloomberg.
A decisão anterior defendia que espaços como a Sala Oval, Mar-a-Lago e o Air Force One não estão abertos ao público em geral ou a todos os órgãos de comunicação social, pelo que a Casa Branca tem o poder de decidir quem pode aceder aos mesmos.
A Associated Press solicitou ao tribunal que revisse a sua decisão, pedido que foi rejeitado.
Antes, em abril, um juiz distrital federal em Washington havia ordenado que a Casa Branca levantasse a proibição de jornalistas da agência de notícias, mas dois meses depois, um painel de três juízes decidiu a favor da administração Trump e suspendeu a ordem do tribunal inferior.
A administração Trump baniu os jornalistas da agência de notícias por manterem o uso do nome "Golfo do México", depois de o magnata de Nova Iorque ter mudado a sua designação oficial para "Golfo da América".
Desde o regresso de Donald Trump ao poder, em janeiro, a Casa Branca, entre outros ataques à imprensa, assumiu o controlo da composição do selecionado grupo de jornalistas ("pool") que acompanha o Presidente mais de perto e que era anteriormente organizado pelos próprios meios de comunicação social através da Associação de Correspondentes da Casa Branca.
Enquanto a Associated Press, um pilar de longa data do "pool", foi excluída, a Casa Branca convidou para algumas viagens e conferências de imprensa influenciadores e criadores de conteúdos que afirmam fazer parte do movimento afeto a Trump, MAGA ("Make America Great Again", "Tornar a América Grande Novamente").
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