Uma criança de quatro anos foi atacada por um puma no Parque Nacional Olympic, no estado norte-americano de Washington, enquanto passeava com a família, no domingo. De acordo com testemunhas, o pai do menino foi um "herói" e impediu um desfecho trágico.
O menor foi helitransportado para um centro de trauma em Seattle, de acordo com um comunicado divulgado na segunda-feira pelo Serviço Nacional de Parques.
O ataque ocorreu perto de um miradouro em Hurricane Ridge, uma zona montanhosa conhecida pela sua paisagem, pelas 15h15 (hora local). Os guardas florestais localizaram o animal, com recurso a uma coleira de rastreamento, e tê-lo-ão eutanasiado, segundo a nota.
"Não há ameaças ao público", ressalvou o organismo.
Steve Murrow, que também estava no local com a família, relatou à KIRO-TV que não viu o ataque, mas ouviu uma criança a gritar.
O homem e o sogro, Mike Flenniken, contaram ao canal que se aproximaram e viram a mãe a segurar a criança e um grupo de pessoas a consolar a família,
"Acho que o miúdo não teria sobrevivido se não fosse o pai dele ter entrado em ação. Ele é um herói. No fim de contas, é uma questão de segurança, e é raro acontecer algo assim", considerou.
Apesar de serem raros, a Mountain Lion Foundation reportou, no ano passado, que ocorreram "29 casos (nem todos confirmados) de ataques fatais de pumas a seres humanos na América do Norte desde 1868, com uma média de cerca de 0,18 ataques por ano".
"Os pumas não constituem um risco importante para a segurança pública, mas os ataques a seres humanos podem ter-se tornado mais frequentes depois de a caça ter sido abolida e as populações de pumas terem começado a recuperar no início do século XX. [...] É importante manter estes riscos em perspetiva: a vida selvagem, incluindo os pumas, é valiosa para as pessoas, tanto por razões estéticas, como ecológicas", complementou.
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