As Forças de Defesa de Israel (IDF) indicaram que as vítimas dos ataques eram membros do partido de milícia xiita Hezbollah.
O Ministério da Saúde libanês referiu que um dos mortos foi atingido por um ataque de 'drones' entre as cidades de Shaqra e Barashit, embora a sua identidade ainda não tenha sido revelada, de acordo com a agência de notícias estatal libanesa, NNA.
As autoridades libanesas acrescentaram que a segunda vítima mortal foi alvo de um outro atentado contra a sua moto na cidade de Beit Lif.
O Exército israelita acrescentou que a pessoa morta perto de Barashit era "um comandante da Força Raduan do Hezbollah", a unidade de elite do movimento xiita, enquanto o outro morto foi identificado como "um terrorista" que estava num "posto de observação do Hezbollah".
Israel justifica este tipo de ataques contra o Líbano alegando que está a agir contra as atividades do Hezbollah e, portanto, não está a violar o cessar-fogo acordado em novembro.
No entanto, tanto as autoridades libanesas como o Hezbollah condenaram estas ações, que foram também criticadas pelas Nações Unidas.
O acordo, alcançado após meses de combates, estipula que tanto Israel como o Hezbollah retirariam as suas tropas do sul do Líbano.
No entanto, o Exército israelita mantém cinco postos no território do país vizinho, algo que foi criticado pelas autoridades libanesas e pelo grupo xiita, que exigem o fim desta mobilização.
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