"Papá? O Rutte gosta de mim. Se não gostar, volto e bato-lhe com força"

Após a cimeira da NATO, Donald Trump reage ao rótulo de "papá" que lhe foi dado por Mark Rutte, gerando risos do secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio. Veja as imagens.

Trump, NATO

© NICOLAS TUCAT/AFP via Getty Images

Carmen Guilherme
25/06/2025 19:16 ‧ há 4 horas por Carmen Guilherme

Mundo

Donald Trump

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi esta quarta-feira retratado pelo secretário-geral da NATO, Mark Rutte, como o "papá", numa referência ao seu papel nas negociações para alcançar um cessar-fogo entre o Irão e Israel. O chefe de Estado norte-americano comentou a palavra usada pelo líder da Aliança Atlântica considerando que o termo foi usado "com muito carinho"

 

"Ele gosta de mim, acho que gosta de mim. Se não gostar, eu digo-te: Volto e bato-lhe com força, está bem? Muito afetuoso", disse Trump, em resposta à pergunta de uma jornalista da Sky News, à margem da cimeira da NATO, em Haia.

"Ele fê-lo com muito carinho. Papá, tu és o meu papá", continuou.

Quem não conseguiu conter os risos foi o secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, que estava atrás de Trump.

Pode ver o momento no vídeo abaixo:

É de recordar que o termo surgiu depois de o presidente dos Estados Unidos ter comparado o Irão e Israel com "dois miúdos no recreio de uma escola", que tinham de ser deixados a "lutar durante dois ou três minutos" para ser "mais fácil pará-los". 

Foi nesta altura que o líder da NATO interveio para dizer que, depois, "o papá tem de usar linguagem forte para os fazer parar".

"É preciso usar linguagem forte, de vez em quando; é preciso usar uma certa palavra", concordou Trump.

Trump compara Irão e Israel com

Trump compara Irão e Israel com "miúdos". Rutte intervém: "E o papá..."

O líder da NATO assumiu que o presidente dos Estados Unidos "merece todo o mérito" por ter impedido o Irão de desenvolver armamento nuclear, e rejeitou ter cedido a caprichos de Trump, no final da reunião magna da Aliança Atlântica.

Daniela Filipe | 15:18 - 25/06/2025

Note-se que a amizade entre Trump e Rutte tem sido muito falada nas últimas 24 horas, sobretudo depois de, na sua plataforma Truth Social, o chefe de Estado norte-americano ter partilhado algumas capturas de ecrã de uma mensagem privada que lhe havia sido enviada pelo antigo primeiro-ministro neerlandês

"Parabéns e obrigado pela sua ação decisiva no Irão. Foi realmente extraordinário e algo que mais ninguém se atreveu a fazer", lia-se na mensagem enviada por Mark Rutte a Trump, em referência aos ataques norte-americanos contra o Irão. 

Além disso, o secretário-geral da NATO comentava também que os Estados Unidos iriam "partir para mais um grande sucesso" em Haia, onde os aliados da NATO se preparavam para decidir o aumento das despesas com defesa - algo que acabou por se concretizar.

"Vocês vão conseguir algo que NENHUM presidente norte-americano conseguiu em décadas", declarou Rutte, usando as maiúsculas que Trump usa em publicações próprias nas redes sociais. A Europa vai pagar "um preço ENORME" para financiar a defesa "como deve ser" e "essa será a sua vitória", escreveu ainda Rutte a Donald Trump.

A NATO atestou a veracidade desta mensagem e Rutte disse não ter qualquer "problema" com o facto de Trump ter partilhado a sua mensagem. 

Trump divulgou e Rutte disse não haver

Trump divulgou e Rutte disse não haver "problema". O caso da polémica SMS

Donald Trump partilhou algumas capturas de ecrã com os elogios do líder da NATO, no dia em que começou a cimeira da Aliança Atlântica. Rutte desvalorizou e disse não ter "qualquer problema" com a situação.

Notícias ao Minuto com Lusa | 20:23 - 24/06/2025

Já hoje, o secretário-geral da NATO atribuiu a Trump "todo o mérito" pelo compromisso que os países da Aliança fizeram de investir mais. Rejeitou, contudo, que tenha demonstrado fraqueza perante o presidente norte-americano.

Rutte atribui a Trump

Rutte atribui a Trump "todo o mérito" por acordo na cimeira da NATO

O secretário-geral da NATO atribuiu hoje ao Presidente norte-americano "todo o mérito" pelo compromisso que os países da organização político-militar fizeram de investir mais, rejeitando que tenha demonstrado fraqueza perante Donald Trump.

Lusa | 14:23 - 25/06/2025

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