Esta saga judicial opõe desde há mais de uma década familiares de cidadãos dos EUA que foram mortos ou feridos em ataques palestinianos à Autoridade Palestiniana e à OLP, que representa o conjunto dos palestinianos no mundo.
Em 2015, um tribunal federal em Nova Iorque tinha decidido a atribuição de 655 milhões de dólares, a título de indemnizações, às vítimas e seis atentados ocorridos entre 2002 e 2004, durante a segunda Intifada.
Mas um tribunal de recurso e depois o Supremo rejeitaram a decisão, considerando que a justiça dos EUA não tinha competência no assunto.
Entretanto, durante o primeiro mandato de Donald Trump, o Congresso aprovou, em dezembro de 2019, uma lei que submetia a Autoridade Palestiniana e a OLP à justiça dos EUA, se se confirmasse que tinham feito pagamentos aos pais das pessoas que tinham matado ou ferido norte-americanos.
Em causa estavam os pagamentos feitos aos familiares das pessoas mortas ou feridas pelos israelitas, assim como às detidas nas cadeias israelitas.
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