Ministro da Defesa de Israel ameaça líder do Hezbollah

Israel Katz, ameaçou hoje diretamente o secretário-geral do grupo xiita libanês Hezbollah, Naim Qasem. Ministro da Defesa israelita diz que o país "perdeu a paciência" com os "terroristas" que fazem ameaças. 

Israel Katz

© Getty Images/Saeed Qaq/Anadolu

Lusa
20/06/2025 09:00 ‧ há 5 horas por Lusa

Mundo

Israel

O ministro israelita da Defesa, Israel Katz, ameaçou hoje diretamente o secretário-geral do grupo xiita libanês Hezbollah, Naim Qasem, que se pronunciou sobre o conflito israelo-iraniano.

 

Naim Qasem, dirigente do Hezbollah (Partido de Deus), disse que o grupo armado libanês apoiado pelo Irão vai atuar "como entender" para responder ao que considerou uma brutal agressão de Israel e dos Estados Unidos contra Teerão.

Em comunicado, o ministro da Defesa israelita disse hoje que Israel "perdeu a paciência" com os "terroristas" que fazem ameaças. 

Segundo o governante, Qasem "não está a aprender a lição dos seus antecessores e ameaça agir contra Israel seguindo instruções do ditador iraniano".

Antes, recorde-se, o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, disse que "os tiranos de Teerão" vão pagar pelo que fizeram, depois de um míssil iraniano ter atingido o Hospital Soroka, no sul de Israel.

Ministro da Defesa israelita diz que ataques farão cair regime iraniano

Ministro da Defesa israelita diz que ataques farão cair regime iraniano

O ministro da Defesa israelita, Israel Katz, disse hoje que os símbolos do regime iraniano estão a ser destruídos, acrescentando que os ataques contra Teerão vão fazer cair o regime. 

Lusa | 08:58 - 18/06/2025

Israel matou o antecessor de Qasem, Hassan Nasrala, durante um bombardeamento ocorrido no dia 27 de setembro do ano passado. O Hezbollah reconheceu a morte um dia depois do ataque aéreo de Israel.

O Exército israelita tinha intensificado os bombardeamentos no Líbano, especialmente contra o sul de Beirute, poucos dias antes.

Esta semana, Qasem, através de um comunicado, considerou o regime de Teerão como aliado e condenou os recentes ataques aéreos de Israel contra território iraniano. 

A Força Aérea de Israel começou a bombardear o Irão na madrugada de sexta-feira passada, apontando os alegados avanços do programa nuclear de Teerão e a ameaça que diz representar o fabrico de mísseis balísticos.

A avaliação israelita atacou instalações militares e centrais nucleares do país: Natanz, Isfahan e Furdu.

No Irão, os ataques causaram pelo menos 224 mortos, de acordo com a contagem oficial de Teerão.

A organização não-governamental iraniana HRANA, sediada nos Estados Unidos, indicou que morreram 639 pessoas nos últimos dias no Irão, na sequência dos bombardeamentos israelitas.

Em Israel, os disparos de mísseis iranianos mataram 24 pessoas, de acordo com as autoridades israelitas.

Além dos ataques aéreos contra o Irão, Israel mantém os ataques contra o enclave palestiniano de Gaza.

Paralelamente, o Exército israelita ocupa cinco posições em território libanês perto da fronteira, onde diz controlar o cumprimento do acordo de cessar-fogo com o Líbano que entrou em vigor a 27 de novembro de 2024.

Leia Também: Israel intensifica ataques contra "alvos estratégicos" em Teerão

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