EUA advertem que intervenção do Hezbollah seria uma "péssima decisão"

O enviado especial dos Estados Unidos para a Síria disse hoje, em visita ao Líbano, que uma intervenção do Hezbollah, movimento armado libanês apoiado pelo regime iraniano, na guerra entre Israel e o Irão seria uma "péssima decisão".

US Ambassador to Turkey and Special Envoy for Syria, Thomas Barrack visits Beirut

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Lusa
19/06/2025 12:43 ‧ há 4 horas por Lusa

Mundo

Israel/Irão

"Posso dizer em nome do Presidente (Donald) Trump, que tem sido muito claro sobre isso (...), que seria uma decisão muito, muito, muito má", disse Thomas Barrack, em resposta à pergunta de um jornalista sobre a possível intervenção do movimento xiita libanês na guerra em curso.

 

O enviado especial está em Beirute numa altura em que prosseguem os ataques e também as advertências e ameaças, de ambos os lados.

O vice-ministro dos negócios estrangeiros do Irão, Kazem Gharibabadi, disse hoje que "todas as opções estão em aberto" em caso de intervenção dos Estados Unidos, depois de Trump ter voltado a deixar dúvidas sobre possíveis ataques das forças norte-americanas.

"Se os Estados Unidos quiserem intervir ativamente em campo em apoio ao regime sionista (Israel), o Irão terá que usar as ferramentas de que dispõe para dar uma lição aos agressores e defender a sua segurança e os seus interesses nacionais", afirmou.

Na quarta-feira, Ali Khamenei, o líder supremo do Irão, afirmou que a nação iraniana "jamais se renderá" sob pressão, um dia após o Presidente norte-americano ter pedido "rendição incondicional" e deixado dúvidas sobre possíveis ataques norte-americanos.

"Talvez eu o faça, talvez não", disse Trump na quarta-feira. "Ainda não tomei uma (decisão) final", repetiu logo em seguida, acrescentando que "pode acontecer" a queda do atual regime iraniano.

A guerra entre os dois países começou há quase uma semana, com Israel a lançar uma vasta ofensiva militar contra o país persa, na madrugada de sexta-feira, alegadamente para impedir o avanço do programa nuclear iraniano para fins militares.

Os ataques dizimaram infraestruturas militares e nucleares do Irão, que tem respondido com vagas de mísseis sobre as principais cidades israelitas, incluindo Tel Aviv e Jerusalém, assim como várias instalações militares espalhadas pelo país.

Os números oficiais de mortos, incluindo civis, confirmados oficialmente nos primeiros dias, não são atualizados há vários dias em ambos os lados da frente da guerra, assim como não são divulgados objetivos militares atingidos.

Leia Também: Irão acusa agência nuclear de ser "parceira" da "agressão" israelita

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