Israel promete fazer "desaparecer" a "ameaça" do nuclear iraniano

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, prometeu hoje que vai fazer "desaparecer" a ameaça do nuclear iraniano.

benjamin netanyahu

© MAYA ALLERUZZO/POOL/AFP via Getty Images

Lusa
19/06/2025 15:39 ‧ há 6 horas por Lusa

Mundo

Israel/Irão

Em conferência de imprensa a partir do hospital Soroka, na cidade de Beersheva, no sul de Israel, atacado por mísseis iranianos, Netanyahu afirmou: "Temos um duplo objetivo: o nuclear e os mísseis balísticos. Vamos fazê-los desaparecer. Estamos no processo de finalizar a eliminação dessa ameaça."

 

E acrescentou: "Estamos determinados a destruir a ameaça nuclear, a ameaça da destruição nuclear de Israel."

Depois de um míssil iraniano ter atingido o Hospital Soroka, o primeiro-ministro israelita veio de imediato garantir, nas redes sociais, que "os tiranos de Teerão" vão pagar pelo que fizeram,

O ataque contra o Hospital Soroka ocorreu pouco depois das 07:00 locais (05:00 em Lisboa), tendo causado alguns feridos ligeiros e graves danos num dos edifícios do complexo.

O Presidente israelita, Isaac Herzog, denunciou o ataque ao hospital, que, segundo o próprio, oferece tratamento a israelitas de todas as religiões e a palestinianos.

Além do ataque ao Soroka, foram registados danos nas comunidades de Jolon e Ramat Gan, nos arredores de Telavive, causando três feridos graves, dois moderados e 42 leves, segundo os serviços de emergência israelitas.

Na sequência dos mais recentes ataques, o ministro da Defesa israelita, Israel Katz, ordenou ao Exército que intensifique os ataques contra alvos estratégicos e governamentais em Teerão.

Katz acusou o líder supremo da república islâmica do Irão, o ayatollah Ali Khamenei, de se esconder enquanto "dispara com precisão contra hospitais e edifícios residenciais em Israel".

"Estes são crimes de guerra da maior gravidade e Khamenei responderá pelos seus crimes", disse.

A 13 de junho, Israel lançou um ataque contra o Irão, alegando ter informações de que Teerão se aproximava do "ponto de não retorno" para obter uma bomba atómica, bombardeando instalações militares e nucleares iranianas e matando lideranças militares, cientistas e civis.

O Irão, que nega ter construído armas nucleares e reivindica o direito de enriquecer urânio para desenvolver um programa nuclear civil, ripostou com o lançamento de mísseis e drones contra várias cidades israelitas.

As autoridades de Telavive admitiram que os ataques causaram pelo menos 24 mortos. Contudo, os números oficiais de mortos não são atualizados há vários dias em ambos os países, assim como não são divulgados objetivos militares atingidos.

Leia Também: MNE do Irão vai a Genebra reunir-se com homólogos europeus (já amanhã)

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