O exercício envolveu dois caças F-15K da Força Aérea sul-coreana, seis F-16 das Forças Armadas dos Estados Unidos da América (EUA) estacionadas na Coreia do Sul (USFK) e dois caças F-2 das Forças de Autodefesa do Japão.
Segundo a Força Aérea da Coreia do Sul, o objetivo foi reforçar a cooperação trilateral em matéria de segurança, perante as crescentes ameaças nucleares e balísticas da Coreia do Norte, e contribuir para a paz e estabilidade na península coreana e na região.
Trata-se do primeiro exercício deste tipo desde janeiro, quando os três países participaram numa manobra conjunta com a presença de um bombardeiro estratégico norte-americano B-1B, e o primeiro desde que Lee tomou posse, no início do mês.
"A Força Aérea continuará a realizar treinos trilaterais com base na sólida aliança entre a Coreia do Sul, os Estados Unidos e o Japão", afirmou a instituição sul-coreana, em comunicado.
O exercício insere-se num conjunto de iniciativas de reforço da cooperação militar entre Seul, Washington e Tóquio, face à crescente aproximação entre Pyongyang e Moscovo e aos avanços no arsenal militar norte-coreano.
A manobra decorre após o anúncio feito pelo secretário do Conselho de Segurança da Rússia, Serguei Shoigu, sobre o envio de milhares de engenheiros militares norte-coreanos para a região russa de Kursk, na sequência de uma reunião com o líder norte-coreano, Kim Jong-un, em Pyongyang, na terça-feira.
Seul considerou o envio de militares uma "violação clara" das resoluções do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), enquanto Washington acusou o regime norte-coreano de recorrer a estes acordos para financiar o seu programa de armas de destruição maciça.
Tóquio alertou que a presença de tropas norte-coreanas em território russo representa uma séria ameaça à segurança regional.
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