Draghi vence Prémio Princesa das Astúrias da Cooperação Internacional

O político e economista Mario Draghi, ex-primeiro-ministro de Itália e antigo presidente do Banco Central Europeu (BCE), venceu o Prémio Princesa das Astúrias da Cooperação Internacional 2025, anunciou hoje a Fundação Princesa das Astúrias em Oviedo, Espanha.

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Lusa
18/06/2025 12:06 ‧ há 4 horas por Lusa

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Mario Draghi

Mario Draghi é " uma figura fundamental na defesa da integração europeia e da cooperação internacional", sendo "amplamente reconhecido" o seu firme compromisso "com os valores fundamentais e o progresso da União Europeia", justificou o júri do prémio, num comunicado divulgado pela Fundação Princesa das Astúrias.

 

Mario Draghi, nascido em Roma em 1947, chegou à liderança do BCE em novembro de 2011, num momento marcado pela crise financeira internacional, e manteve-se no cargo até outubro de 2019.

Em fevereiro de 2021 tornou-se primeiro-ministro de Itália e liderou o Governo do país durante pouco mais de um ano.

Em setembro de 2024 apresentou um relatório, encomendado pela Comissão Europeia, sobre o futuro da economia europeia e as reformas necessárias para ganhar competitividade.

O júri do Prémio Princesa das Astúrias da Cooperação Internacional 2025 destacou hoje que ao longo da sua trajetória, Mario Draghi "promoveu o multilateralismo, a cooperação entre os Estados-membros e o fortalecimento institucional e económico da União [Europeia]", assim como o papel do bloco comunitário no contexto global.

"Símbolo de uma Europa unida, livre, forte e solidária, defendeu com independência e visão de longo prazo o crescimento e a melhoria da competitividade, centrada em três transformações: inovação, descarbonização e segurança económica, apelando a políticas comuns de saúde, transição energética e digitalização", acrescentou o júri.

Os Prémios Princesa das Astúrias distinguem o "trabalho científico, técnico, cultural, social e humanitário" realizado por pessoas ou instituições a nível internacional.

São atribuídos oito galardões todos os anos, em diversas áreas, e cada prémio consiste numa escultura do pintor e escultor espanhol Joan Miró, 50.000 euros, um diploma e uma insígnia, entregues numa cerimónia solene com a Família Real espanhola, em Oviedo, no norte de Espanha, em outubro.

Este foi o oitavo e último prémio deste ano, naquela que é a 45.ª edição destes galardões.

Nas últimas semanas, a Fundação Princesa das Astúrias anunciou a atribuição do Prémio Princesa das Astúrias da Investigação Científica e Técnica 2025 à cientista norte-americana Mary-Claire King, que identificou genes associados ao cancro da mama e dos ovários.

O prémio da Concórdia foi para o Museu Nacional de Antropologia do México, o do Desporto foi atribuído à tenista norte-americana Serena Williams, o de Comunicação e Humanidades ao filósofo e ensaísta alemão de origem sul-coreana Byung-Chul Han, o das Letras ao escritor espanhol Eduardo Mendoza, o das Ciências Sociais ao sociólogo e demógrafo norte-americano Douglas Massey, e o das Artes à fotógrafa mexicana Graciela Iturbide.

Leia Também: Draghi defende plano de defesa baseado na interoperabilidade de meios

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