Macron anuncia que a próxima cimeira do G7 terá lugar em Evian em 2026

O presidente francês Emmanuel Macron anunciou hoje, a partir do Canadá, que a próxima cimeira dos líderes do bloco das sete economias mais industrializadas do mundo (G7) se realizará em Evian, na Alta Saboia, em França.

Emmanuel Macron, França,

© YOAN VALAT/POOL/AFP via Getty Images

Lusa
17/06/2025 20:32 ‧ ontem por Lusa

Mundo

G7

A França assumirá a presidência do clube de grandes democracias industrializadas do Canadá em janeiro próximo, anunciou Macron através de um vídeo publicado na rede social X.

 

A última vez que França acolheu esta reunião foi em Biarritz, em 2019.

O primeiro-ministro, Mark Carney, e seus os homólogos do Reino Unido, França, Alemanha, Itália e Japão, presentes no Canadá, juntaram-se hoje ao presidente ucraniano Volodymyr Zelensky e ao secretário-geral da Aliança Atlântica, Mark Rutte, para discutir a guerra da Rússia contra a Ucrânia.

Mark Carney anunciou hoje a entrega de um novo pacote de ajuda militar à Ucrânia avaliado em dois mil milhões de dólares canadianos (1,27 mil milhões de euros).

O novo pacote de ajuda inclui ainda um empréstimo do mesmo montante da doação, a recuperar através de juros sobre fundos russos congelados.

O anúncio de Mark Carney foi feito perante o próprio presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, à margem da cimeira, a decorrer em Kananaskis, no Canadá.

"Esta é a nossa contribuição", disse o primeiro-ministro canadiano, que sublinhou "a importância de exercer a máxima pressão contra a Rússia, uma vez que esta se recusou a vir à mesa das negociações".

Em resposta, Zelensky expressou a sua gratidão pelo apoio e pediu aos outros parceiros que fizessem todo o possível para alcançar um cessar-fogo definitivo e um acordo de paz entre a Ucrânia e a Rússia, baseado nas exigências de Kiev.

O Canadá anunciou ainda a imposição de novas sanções contra a Rússia, visando 77 indivíduos e 39 entidades e empresas, assim como cerca de 200 navios que compõem a chamada "frota fantasma", com a qual a Rússia costuma contornar as sanções impostas ao setor energético do país.

A par das sanções individuais e institucionais, o Canadá vai aplicar restrições comerciais a cerca de mil novos produtos, alargando também a lista de navios sancionados com a inclusão de mais 201 embarcações --- elevando para mais de 300 o total de navios visados --- associados à chamada "frota sombra" russa, envolvida no transporte de petróleo, gás natural liquefeito, armamento e outros bens estratégicos ao serviço do regime de Moscovo.

As novas restrições à exportação incluem bens com potencial utilização na produção de armas químicas e biológicas, bem como produtos industriais e tecnologias sensíveis de dupla utilização.

No que diz respeito às importações, passam a ser proibidos produtos como carvão, metais e outros recursos dos quais a Rússia obtém receitas significativas através da exportação.

O pacote anunciado prevê ainda sanções a três instituições financeiras que, segundo o Governo canadiano, apoiam diretamente o Kremlin (presidência russa) na movimentação de fundos destinados à aquisição de armamento e materiais relacionados com o esforço de guerra.

Leia Também: G7 compromete-se a garantir fornecimento de minerais críticos

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