Alemanha exclui sanções a ministros israelitas fora do quadro da UE

A Alemanha excluiu hoje a possibilidade de se juntar a países que sancionaram dois ministros israelitas de extrema-direita fora do quadro da UE, embora tenha endurecido a posição contra o executivo de Benjamin Netanyahu.

Alemanha, Bandeira,

© Michael Kappeler/picture alliance via Getty Images

Lusa
11/06/2025 16:51 ‧ ontem por Lusa

Mundo

Médio Oriente

Reino Unido, Austrália, Canadá, Nova Zelândia e Noruega decretaram na terça-feira sanções contra os ministros Bezalel Smotrich (Finanças) e Itamar Ben Gvir (Segurança Nacional) por incitamento "à violência extremista" contra os palestinianos na Cisjordânia.

 

Um porta-voz da diplomacia da Alemanha disse que Berlim respeita as sanções unanimemente aprovadas pela União Europeia (UE), de que não fazem parte os cinco países em causa.

"É claro que tomámos nota da decisão tomada na terça-feira por alguns dos nossos parceiros internacionais", afirmou o porta-voz, citado pela agência de notícias espanhola Europa Press.

O porta-voz manifestou o apoio claro do Governo de Friedrich Merz às punições impostas pela UE aos colonos israelitas na Cisjordânia.

Alegou que o movimento radical dos colonos viola os direitos humanos e, com as ações a favor da expansão, favorece a violação do direito internacional.

Acusou também o movimento radical dos colonos israelitas de comprometer a perspetiva de alcançar a chamada solução de dois Estados, segundo a qual a Palestina poderia ter um Estado próprio.

A decisão dos cinco governos anunciada na terça-feira constitui uma forte crítica à política de colonatos na Cisjordânia e à violência dos colonos, que aumentou desde o ataque a Israel do grupo radical palestiniano Hamas em 07 de outubro de 2023.

O ataque causou cerca de 1.200 mortos e 251 reféns em Israel.

O ataque desencadeou uma ofensiva israelita em Gaza que já provocou mais de 54.000 mortos, a destruição de grande parte das infraestruturas do enclave palestiniano e acusações de genocídio contra Israel.

Leia Também: Bayrou denuncia "instrumentalização" de ativistas do navio humanitário

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