"Isto representa uma violação flagrante da santidade e do estatuto da Mesquita de Al-Aqsa aos olhos de toda a nação islâmica, e uma tentativa desesperada de implementar a judaização completa da mesquita", acusou o grupo islamita num comunicado.
Ben Gvir visitou o Monte do Templo no Dia de Jerusalém, que assinala o aniversário da tomada de Jerusalém Oriental na Guerra dos Seis Dias.
Numa mensagem na rede social X, o Hamas descreveu as ações do ministro como uma "incursão flagrante", pois dirigiu-se ao local sagrado acompanhado por colonos, de onde rezou "pela vitória na guerra e pelo regresso dos reféns".
O movimento islamita condenou ainda "uma escalada de incursões e rituais talmúdicos (judaicos)" no Monte do Templo.
"Asseguramos que o nosso povo palestiniano continuará a defender Al-Aqsa e não permitirá a implementação de planos de partilha ou de judaização", acrescentou o comunicado, pedindo aos palestinianos que "intensifiquem a sua presença e visitas à mesquita e enfrentem as incursões e ataques dos colonos".
A Esplanada das Mesquitas é o terceiro local mais sagrado do Islão, a seguir a Meca e Medina.
De acordo com as regras em vigor desde 1967 --- quando Israel ocupou Jerusalém Oriental, onde se situa a Esplanada --- o local está reservado exclusivamente ao culto muçulmano, enquanto os judeus só podem entrar como visitantes.
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