Esta é a segunda noite de grandes ataques contra Kyiv, depois de cerca de 250 'drones' (aeronaves não tripuladas) e 14 mísseis balísticos terem sido detetados durante a noite de sexta-feira para sábado pela força aérea ucraniana, a maioria dos quais visava a capital.
"Mais de uma dúzia de 'drones' inimigos já estão no espaço aéreo em redor da capital. Novos também se aproximam", disse Timur Tkachenko, chefe da administração militar de Kyiv, na madrugada de domingo (mais duas horas que em Lisboa).
"O inimigo irá provavelmente utilizar um grande número de 'drones' e mísseis a partir de aeronaves estratégicas", acrescentou na rede social Telegram.
Destroços caíram num prédio residencial de cinco andares no distrito de Golosivsky, disse.
O presidente da Câmara de Kyiv, Vitali Klitschko, relatou "explosões na cidade".
"As forças de defesa aérea estão de prevenção. A capital está sob ataque de 'drones' inimigos", alertou no serviço de mensagens, pedindo aos residentes que se abriguem.
Estes ataques ocorrem no meio de uma troca de prisioneiros, estando a etapa final prevista para hoje, o único resultado tangível das primeiras negociações diretas entre russos e ucranianos em Istambul, em meados de maio.
No sábado, 307 prisioneiros de guerra russos foram trocados pelo mesmo número de militares ucranianos, anunciaram Kyiv e Moscovo.
A primeira parte desta grande troca, no formato de 1.000 por 1.000, envolveu 270 soldados e 120 civis de cada campo na sexta-feira.
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