Um rapaz, de 10 anos, morreu, depois de sofrer um incidente numa piscina durante uma atividade escolar em Arcos de la Frontera, Cádis, em Espanha. O incidente aconteceu na quarta-feira, depois de a criança mergulhar para a piscina.
O menor foi resgatado em paragem cardiorrespiratório e levado para um hospital, onde esteve internado nos Cuidados Intensivos até sexta-feira, dia em que acabou por ser confirmado o óbito.
"Estamos todos destroçados. Os familiares, claro, mas também a comunidade educativa, os colegas, os professores... É uma criança que conhecemos desde pequeno... Estamos muito tristes", disse o diretor da escola de Argantonio, José Manuel García Gil, em declarações ao Diario de Cádiz.
Tudo aconteceu na quarta-feira, quando um grupo de mais de 40 alunos do 5.º ano da referida escola, acompanhados de três professores, participavam numa atividade de fim de ano, organizada pela empresa Atividades Náuticas Sierra de Cádiz.
Durante a manhã, as crianças andaram de gaivota e de caiaque numa barragem, e, depois do almoço, foi-lhes dado tempo livre. Alguns dos alunos foram jogar futebol e outro grupo foi para a piscina de um hotel.
A vítima pediu uns óculos de natação e começou a mergulhar à superfície, sem um tubo. A dado momento, o nadador salvador deu conta de algo estranho. "A dada altura, viu que ele começou a mergulhar de uma forma estranha, chegou a uma extremidade da piscina e, quando se virou, viu que ele tinha parado, que tinha deixado de mexer as mãos e foi ter com ele. Puxou-o para fora, mas ele já estava em paragem cardiorrespiratória", contou o diretor.
Iniciaram, então, manobras de reanimação e foram chamados os serviços de emergência - que admitiram que iriam demorar. Face à urgência, uma funcionária da empresa organizadora do evento decidiu levar a criança no próprio carro e procurar assistência médica. No percurso, encontrou-se com uma ambulância que regressava de outro serviço e um médico conseguiu reverter a paragem cardiorrespiratória do menor, que foi depois helitransportado para o hospital.
Nem a escola nem os pais tinham conhecimento de que a criança tivesse alguma patologia.
A Delegação Territorial de Desenvolvimento Educativo e Formação Profissional da Junta da Andaluzia em Cádis já lamentou a morte e disponibilizou-se para prestar apoio à família, bem como ao corpo docente e comunidade educativa.
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