O reconhecimento deve ocorrer durante a conferência internacional copresidida pela França e pela Arábia Saudita para relançar uma solução pacífica de dois Estados para o conflito israelo-palestiniano, que se vai realizar de 17 a 20 de junho.
Em declarações à France Inter, o ministro francês considerou insuportável a situação em Gaza, referindo-se à ao bloqueio à ajuda humanitária pelo Governo israelita.
"Não podemos deixar às crianças de Gaza um legado de violência e ódio. Tudo isto tem de acabar, e é por isso que estamos determinados a reconhecer o Estado da Palestina", disse Jean-Noel Barrot.
O primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, autorizou na segunda-feira a entrada de uma quantidade limitada de ajuda humanitária, após dois meses e meio de bloqueio total ao território palestiniano.
Depois de ter convocado dezenas de milhares de reservistas, Israel lançou no fim de semana uma ofensiva de grande escala em toda a Faixa de Gaza.
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