Ucraniano acusado de incendiar casa de Keir Starmer vai continuar preso

Um cidadão ucraniano acusado de ter ateado um pequeno incêndio na casa do primeiro-ministro britânico Keir Starmer, foi mantido em prisão preventiva após uma breve audiência hoje num tribunal de Londres.

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© REUTERS/Toby Melville

Lusa
16/05/2025 13:35 ‧ há 8 horas por Lusa

Mundo

Reino Unido

Roman Lavrynovych, de 21 anos, compareceu brevemente no Tribunal de Westminster, onde se limitou a confirmar o nome, idade e morada.

 

O jovem foi detido na terça-feira e acusado na quinta-feira de "três crimes de fogo posto com intenção de pôr em perigo a vida", segundo a polícia.

É suspeito de ser o autor de um incêndio que ocorreu na antiga casa de Keir Starmer em Kentish Town, no norte de Londres, no domingo à noite, que causou danos na entrada da casa.

A procuradora pública, Sarah Przybylska, disse que Lavrynovych negou ter ateado os incêndios e que, até à data, não há qualquer explicação para os crimes.

O líder trabalhista não vive na casa desde que se mudou para a residência oficial de primeiro-ministro, o número 10 de Downing Street, em julho de 2024, mas ainda é proprietário da mesma, segundo a imprensa britânica.

A investigação está a ser liderada pela unidade de contraterrorismo "porque a propriedade está ligada a uma figura pública de alto nível".

O jovem ucraniano foi acusado de dois outros incêndios, o de um veículo a 8 de maio, também em Kentish Town, e outro à entrada de uma propriedade em Islington, também no norte da capital, no domingo.

Segundo a comunicação social britânica, Starmer viveu, nos anos 1990, num apartamento do edifício visado em Islington e foi o proprietário do automóvel incendiado até julho, quando o vendeu a um vizinho.

Na quarta-feira, Starmer considerou os incêndios como "um ataque a todos nós, à democracia e aos valores que defendemos".

Os incêndios foram condenados por todos os líderes políticos, incluindo a líder do Partido Conservador, Kemi Badenoch, que os descreveu como "completamente inaceitáveis".

Leia Também: Starmer diz que Putin "deve pagar preço pela recusa da paz"

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