Netanyahu expressa dúvidas sobre destino de três reféns em Gaza

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, expressou hoje dúvidas sobre o destino de três reféns ainda detidos em Gaza desde o ataque de 7 de outubro de 2023, na sequência de informações contraditórias sobre os mesmos.

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© JACK GUEZ/AFP via Getty Images

Lusa
07/05/2025 20:17 ‧ ontem por Lusa

Mundo

Médio Oriente

"Sabemos com certeza que 21 reféns estão vivos, não há qualquer debate sobre isso, e há três outros que infelizmente não sabemos se estão vivos", disse Netanyahu num vídeo do seu gabinete publicado na plataforma Telegram.

 

"Portanto, o que é certo é que 21 estão vivos, mas não estamos a desistir de ninguém, nem dos restantes três, nem de todos os outros", acrescentou.

Na terça-feira, o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, comunicou mais três mortes entre os reféns dos ataques de 07 de outubro de 2023 ainda detidos pelo grupo extremista Hamas em Gaza e indicou que apenas 21 estavam vivos.

Hoje de madrugada, o mediador israelita responsável pelos reféns, Gal Hirsch, desmentiu esta informação, afirmando que o número de pessoas ainda mantidas em cativeiro em Gaza se mantinha inalterado em 24.

"Há atualmente 59 reféns detidos pela organização terrorista Hamas. Vinte e quatro deles constam da lista de reféns ainda vivos. Trinta e cinco estão na lista de reféns cuja morte foi oficialmente confirmada", escreveu na rede social X.

No total, 251 pessoas foram raptadas em Israel a 07 de outubro de 2023 durante um ataque do movimento islamista palestiniano Hamas.

Este ataque, que desencadeou a guerra ainda em curso na Faixa de Gaza, causou a morte de 1.218 pessoas do lado israelita, na sua maioria civis, segundo uma contagem da agência francesa AFP baseada em dados oficiais.

O Hamas guarda também os restos mortais de um soldado israelita morto numa guerra anterior em Gaza, em 2014.

As represálias militares israelitas mataram pelo menos 52.653 pessoas em Gaza, a maioria civis, segundo dados do Ministério da Saúde do governo do Hamas, que a ONU considera fiáveis.

Leia Também: Cardeais pedem cessar-fogo permanente na Ucrânia e Médio Oriente

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