No canal Al-Massirah, os Hutis denunciaram "uma agressão americano-israelita", dando conta de "seis ataques contra o porto de Hodeida", bem como outros ataques ao distrito de Bajil, na mesma província controlada pelos rebeldes.
Israel já confirmou oficialmente estes ataques.
Esta foi a primeira vez que Israel atacou o Iémen desde o regresso à ofensiva em Gaza, a 18 de março, período em que os Hutis lançaram vários mísseis contra território israelita, todos eles intercetados por Israel, exceto o de domingo, que provocou ferimentos em seis pessoas.
No domingo, os rebeldes Huti tinham reivindicado a responsabilidade pelo disparo de um míssil balístico contra o aeroporto internacional Ben Gurion, em Telavive.
Em comunicado, os Hutis alegaram ter "atingido o aeroporto Ben Gurion com um míssil balístico hipersónico que atingiu o alvo com sucesso".
Antes deste comunicado, a polícia israelita já reportara o impacto de um míssil perto do aeroporto, sem clarificar se o impacto foi causado pelo míssil disparado do Iémen ou por um contramíssil israelita.
No mesmo comunicado, os rebeldes relataram um outro ataque de 'drones' contra "um alvo inimigo israelita vital na área de Ashkelon", no sul de Israel.
Desde o início da guerra de Gaza, provocada pelo ataque sem precedentes do movimento islamita Hamas contra Israel, a 07 de outubro de 2023, os Huthis anunciaram ataques contra Israel, em solidariedade com os palestinianos em Gaza.
Os rebeldes do Iémen também têm como alvo navios que acreditam estar ligados a Israel no mar Vermelho, uma área importante para o tráfego marítimo global.
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