O comandante do 12º Batalhão de Aviação ordenou à unidade que interrompesse as operações de voo em torno do Aeroporto Nacional Ronald Reagan, em Washington, após os incidentes de quinta-feira, confirmaram dois oficiais do Exército à agência Associated Press (AP).
A decisão foi tomada depois de 67 pessoas terem morrido em janeiro, quando um jato de passageiros colidiu com um helicóptero Black Hawk no aeroporto Reagan.
As autoridades falaram sob condição de anonimato, acrescentando que a unidade continua a voar na área metropolitana de Washington, D.C.
O incidente de quinta-feira envolveu um Airbus A319 da Delta Air Lines e um Embraer E170 da Republic Airways, de acordo com o Conselho Nacional de Segurança nos Transportes (NTSB, na sigla em inglês).
Os aviões foram instruído pelo controlo de tráfego aéreo a iniciar o 'go-around', ou seja, abortar a aterragem e tentar uma nova aproximação à pista, por causa de um helicóptero de "transporte aéreo prioritário", de acordo com uma declaração enviada por e-mail pela Administração Federal de Aviação (FAA, na sigla em inglês).
Os helicópteros de transporte aéreo prioritário do 12.º batalhão prestam serviço de transporte aos principais oficiais do Pentágono.
Era um transporte aéreo prioritário Black Hawk conhecido como PAT25 que colidiu com o jato de passageiros no ar em janeiro.
Aquele acidente foi o pior desastre aéreo dos EUA em mais de duas décadas. Em março, a FAA anunciou que os helicópteros seriam proibidos de voar no mesmo espaço aéreo que os aviões perto do aeroporto Reagan.
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