JD Vance admite que guerra na Ucrânia "não vai acabar tão cedo"

O vice-presidente dos Estados Unidos afirmou que o fim do "conflito brutal" vai "caber aos russos e aos ucranianos, agora que cada lado sabe quais são as condições de paz do outro". 

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© Peter Zay/Anadolu via Getty Images

Notícias ao Minuto
02/05/2025 08:41 ‧ há 11 horas por Notícias ao Minuto

Mundo

Guerra na Ucrânia

O vice-presidente dos Estados Unidos, JD Vance, reconheceu que a guerra na Ucrânia "não vai acabar tão cedo" e defendeu que cabe aos países envolvidos - Ucrânia e Rússia - "chegar a um acordo".

 

Em entrevista ao programa 'Special Report with Bret Baier' da Fox News, JD Vance afirmou que o fim do "conflito brutal" vai "caber aos russos e aos ucranianos, agora que cada lado sabe quais são as condições de paz do outro"

"Cabe-lhes a eles chegar a um acordo e acabar com este conflito brutal", disse.

O vice-presidente dos Estados Unidos disse ainda que a guerra "não vai a lado nenhum", frisando que "não vai acabar tão cedo".

Apesar de reconhecer que os cidadãos ucranianos "estão zangados por terem sido invadidos", JD Vance questionou se "vamos continuar a perder milhares e milhares de soldados por causa de alguns quilómetros de territórios".

As  declarações de JD Vance surgem dias após Washington e Kyiv assinarem um acordo para um "fundo de investimento para a reconstrução" do país invadido pela Rússia.

Após impasse, Ucrânia e EUA assinam acordo. O que é e como se chegou aqui

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O acordo para um "fundo de investimento para a reconstrução" da Ucrânia, que prevê o acesso privilegiado dos EUA a projetos de exploração de minerais ucranianos, foi assinado após meses de impasse entre Kyiv e Washington.

Notícias ao Minuto com Lusa | 09:17 - 01/05/2025

O acordo vai providenciar ao Estados Unidos o acesso privilegiado a novos projetos de investimento que permitam desenvolver os recursos naturais da Ucrânia, incluindo o alumínio, grafite, petróleo e gás natural.

Apesar de o governo norte-americano não ter divulgado quaisquer detalhes sobre o acordo, uma fonte com conhecimento do processo adiantou ao New York Times que o documento final não inclui garantias explícitas de futura assistência militar ou de segurança à Ucrânia.

Outra fonte referiu também que essa reivindicação de Kyiv foi rapidamente rejeitada pelos Estados Unidos.

Leia Também: Ataque russo com drones contra cidade de Zaporíjia fez 29 feridos

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