Uma mulher que sobreviveu após ficar soterrada durante cerca de 30 minutos no local de trabalho contou como manteve a calma durante a situação, que se passou em Northampton, no estado norte-americano de Massachusetts.
A situação aconteceu em 2021, mas, esta semana, a People traz detalhes sobre a história de Ashley Piccirilli, que ficou soterrada a quase quatro metros de profundidade.
A situação aconteceu quando Piccirilli, uma oficial do Exército norte-americano na altura com 32 anos estava a trabalhar num novo emprego, na área da construção.
"Ouvi alguém gritar 'cuidado' e a próxima coisa de que me lembro é o silêncio - e o som da terra a correr sobre o meu corpo", recordou, numa entrevista publicada na segunda-feira.
"I owe them my life." Ashley shares her powerful story after being buried alive working at a construction sight. What followed is a remarkable story of exceptional care, strength, and courage. Read Ashley's story and her relentless fight to never give up: https://t.co/6KmaQUQVsu pic.twitter.com/CB39kluzqr
— Baystate Health (@Baystate_Health) May 15, 2024
"Não me conseguia mexer. Os meus olhos estavam fechados por causa da sujidade. Estava presa", afirmou.
Apesar da gravidade dos ferimentos - que incluíam costelas partidas e um pulmão perfurado - a mulher manteve-se consciente e calma, e contou que aquilo que a manteve assim durante todo esse tempo foi mesmo o treino militar. "Nunca pensei que fosse morrer. Estava constantemente a dizer para mim que tinha de dar pequenas respirações. Foi isso que me salvou", desvendou.
Depois do deslizamento, os serviços de emergência conseguiram retirá-la e levá-la, de imediato, para o hospital - onde os médicos perceberam que ela tinha pelo menos dez costelas partidas, tendo também sofrido hemorragias internas.
Foi precisa uma grande intervenção a nível cirúrgico para reconstruir o diafragma e o esterno, tendo uma parte do fígado e o baço sido retirados.
A médica que a conduziu toda a recuperação referiu que o processo foi extraordinário e que a "força de espírito" de Piccirill - que passou 30 dias hospitalizada e um ano em recuperação - foi "incrível."
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