Unicef reclama apoio para famílias em risco de separação

A Unicef reclamou hoje o apoio para famílias em risco de separação em 26 países na Europa Central e de Leste e na Ásia Central, onde 1,4 milhões de crianças vivem separadas dos seus pais biológicos.

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Lusa
10/09/2014 20:55 ‧ 10/09/2014 por Lusa

Mundo

Leste

Em comunicado, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) lembra que todas as crianças têm direito a serem criadas "num ambiente familiar acolhedor".

"Os cuidados no ambiente familiar são a melhor opção para as crianças, e a sua institucionalização é a alternativa menos desejável", afirmou o diretor-executivo da Unicef, Anthony Lake, citado na nota, durante um debate numa sessão paralela organizada em conjunto com a Bulgária, por ocasião da reunião de setembro do Conselho de Administração da Unicef.

Citando dados de 2011, a agência das Nações Unidas refere que 1,4 milhões de crianças em 26 países na Europa Central e de Leste e na Ásia Central "estão a crescer separadas dos seus pais biológicos", sendo que cerca de 650 mil delas vivem em instituições de grandes dimensões, comprometendo o seu desenvolvimento saudável.

Letónia, Lituânia, Moldávia, Federação Russa e Ucrânia lideram a lista de países com maior número de situações do género.

De acordo com a Unicef, em alguns países a maioria das crianças institucionalizadas - 60 por cento - são deficientes, para as quais não existe resposta de cuidados de saúde especializados e de uma educação inclusiva. Igualmente os filhos de pais solteiros ou de grupos étnicos minoritários, como os ciganos, "representam também uma parcela muito elevada nas instituições".

O mesmo comunicado realça que nove em cada dez crianças institucionalizadas têm um ou ambos os progenitores vivos e que as mais pequenas "têm entre três a seis vezes mais probabilidades de serem abandonadas ou enviadas para cuidados formais numa fase crucial do seu desenvolvimento físico, mental e emocional".

Apesar deste cenário, a Unicef enaltece os "progressos significativos na reforma dos cuidados para crianças" em muitos países na Europa Central e de Leste e na Ásia Central, dando o exemplo da Bulgária, onde, assinala, há menos crianças menores de 3 anos institucionalizadas.

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