Cidadãos que denunciem situações de contrabando recompensados
A Venezuela vai alterar a legislação para permitir a atribuição de recompensas a civis e militares que "capturem" ou deem informação fidedigna sobre o contrabando de produtos e combustível, anunciou hoje o governador do estado de Táchira.
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Mundo Venezuela
"O cidadão, civil ou militar, que capture contrabando ou que dê informação correta, deverá receber 10%, 15% ou 20% (do valor do contrabando), ou o que estabeleça a lei", disse, José Gregório Vielma Mora.
Em declarações ao canal privado de televisão, Televen, o mesmo responsável explicou que em breve o Governo fará o balanço do primeiro mês de encerramento da fronteira com a Colômbia e que que há empresas locais que estão de acordo com as medidas implementadas pelo Executivo para combater o contrabando de produtos e combustível.
"Estamos à procura de mais fiscais, com competência nacional, sobre este delito, que se faça uma reforma da lei, como sugere o vice-presidente (da República) Jorge Arreaza, com penas pecuniárias, disciplinares, a apreensão dos bens e o congelamento de contas", disse.
A 11 de agosto, a Venezuela enviou, pelo menos, 17.000 militares para a fronteira com a Colômbia, como uma de várias medidas para combater o contrabando de bens essenciais e de combustível, que gera prejuízos para os dois países.
O envio dos militares aconteceu horas antes de a Venezuela encerrar, pela primeira vez, a fronteira do estado de Táchira com a Colômbia.
Entretanto, as autoridades venezuelanas proibiram a circulação em território nacional de vários alimentos, bens de higiene pessoal, medicamentos, textos escolares, materiais para a construção civil e produtos acabados, com fins de exportação.
A 23 de agosto, em Cumaná (leste de Caracas) foi instalada uma comissão estatal para supervisionar a fronteira marítima local e combater o contrabando de bens essenciais, combustíveis e gás doméstico, para as ilhas das Caraíbas.
Segundo várias fontes, a Venezuela prevê instalar conselhos estatais de luta contra o contrabando nos outros estados que têm fronteiras marítimas, Nova Esparta (ilha de Margarita), Falcón, Zúlia e Delta Amacuro.
Os planos estendem-se aos estados do Amazonas, Apure e Bolívar, que têm fronteiras terrestres com a Colômbia, o Brasil e a Guiana.
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