Sete rebeldes mortos nos ataques à sede do centro de informação da Somália
Pelo menos sete rebeldes islamitas morreram nos ataques da milícia Shebab à sede dos serviços de informação da Somália e a uma prisão de alta segurança nas imediações, adiantou a agência francesa AFP, citando fonte policial.
© Reuters
Mundo Ofensiva
O ataque aconteceu um dia depois de o exército da Somália e de as tropas da União Africana terem declarado que assumiram o controlo de uma base da milícia Shebab no decurso de uma ofensiva conjunta que pretendia tomar portos chave para os rebeldes e eliminar uma das suas principais fontes de rendimento.
A sede dos serviços de informação da Somália e um centro de detenção foram hoje atacados por alegados militantes Shebab -- os radicais islamitas da Somália --, que colocaram uma bomba e abriram fogo no complexo de edifícios.
Uma grande explosão provocada por um carro armadilhado precedeu uma intensa troca de tiros. A polícia disse à agência francesa AFP que o tipo de ataque corresponde à "assinatura" da milícia islamita com ligações à Al-Qaeda.
As instalações, que incluem uma prisão de alta segurança, estão localizadas num ponto próximo do gabinete do presidente da Somália Hassan Sheikh Mohamud.
O local já tinha sido alvo de um ataque semelhante em julho, com recurso a um carro armadilhado detonado pelos insurgentes Shebab, que invadiram as instalações antes de se fazerem explodir.
Também o palácio presidencial foi atacado em fevereiro, e o parlamento em maio, num ataque que combinou a detonação de uma bomba e um ataque armado.
Os militantes Shebab, que, em fevereiro 2012, anunciaram a sua adesão formal à rede terrorista Al-Qaeda, lutam pela instauração de um Estado islâmico na Somália, onde controlam amplas áreas do sul e centro.
A Somália está em guerra civil desde 1991, quando foi deposto o ditador Muhammad Siad Barre, que deixou o país sem governo e nas mãos de milícias radicais islâmicas e grupos de delinquentes armados.
Desde 1996 que os Shebab combatem o governo de transição somali e as tropas da União Africana que o apoiam, realizando ataques contra representantes do Estado e civis, o mais conhecido dos quais em setembro, contra o centro comercial Westgate, em Nairobi, capital do Quénia, que causou 67 mortos.
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