Governo do Paquistão tenta reabrir o diálogo com oposição
O governo do Paquistão disse que está a tentar retomar conversações com grupos oposicionistas, após sangrentos confrontos entre a polícia e manifestantes junto à casa do primeiro-ministro terem causado dois mortos e centenas de feridos.
© Reuters
Mundo Conflito
Os confrontos começaram no sábado à noite, depois de os líderes da oposição, Imran Khan y Tahirul Qadri, instarem os seus seguidores a avançarem até à residência do chefe do governo, Nawaz Sharif, segundo os meios de comunicação locais Geo e Dawn.
"Tomei uma decisão: o resultado será a liberdade ou morte", sentenciou o ex-jogador de críquete Khan, líder do PTI, que iniciou há duas semanas um protesto para exigir a demissão de Sharif por corrupção e fraude eleitoral.
Tanto o clérigo Qadri, do PAT, como Khan, pediram aos seus apoiantes que avançassem "pacificamente" até à residência de Sharif, mas os manifestantes responderam com pedras ao lançamento de gás lacrimogéneo pela polícia.
Hoje, o ministro da Informação, Pervaiz Rashid, afirmou que o governo permanece aberto à reabertura de negociações para encerrar pacificamente a situação.
"O governo não iniciou os tumultos. Tornaram-se violentos e tentaram entrar em edifícios sensíveis do governo, que são o símbolo do Estado", referiu, em declarações ao canal privado Geo News.
Milhares de seguidores do político ex-jogador de críquete Imran Khan e do religioso Tahir ul Qadri têm estado acampados junto ao parlamento desde 15 de agosto, a exigir a resignação do primeiro-ministro, desencadeando uma crise que já levantou o espectro de uma intervenção militar.
Entre os feridos, há elementos das forças de segurança e manifestantes.
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