Um homem da Filadélfia, nos EUA, que, esteve preso 24 anos por um homicídio que não cometeu, volta a ser notícia por uma revelação inesperada.
Shaurn Thomas foi acusado pela morte, em novembro de 1990, de um empresário porto-riquenho. Porém, este conseguiu provar que estava detido num centro juvenil na altura do homicídio, tendo acabado por ser libertado.
O homem, porém decidiu abrir um processo contra o Estado por ter estado preso injustamente, tendo sido indemnizado em 4,15 milhões de dólares.
Shaun alegou na altura não guardar rancor à polícia pelo sucedido e que estava focado apenas em seguir com a sua viúva.
Porém, agora, aos 50 anos, a sua vida sofreu uma reviravolta.
Anos depois o homem começou a namorar com a irmã de um traficante de droga e na sequência de negócios de tráfico levados a cabo com o irmão desta, acabou por matá-lo. A mulher testemunhou o crime, momento no qual o homem lhe confessou ter sido o seu terceiro homicídio e a ter ameaçado caso esta 'abrisse a boca' e o levasse de volta à prisão.
Porém, quando a polícia começou a investigar a morte do traficante, recebeu relatos de que Shaurn Thomas e a namorada estavam no local do crime.
Ambos foram detidos em março e acusados de homicídio.
Enquanto estava atrás das grades, Thomas enviou cartas a Veasy que ela disse serem intimidantes, e ela acabou por concordar em cooperar com a polícia e testemunhar contra Thomas em troca de acusações menos graves.
No ano passado, Veasy acabou por se declarar culpada de agressão agravada e de conspiração e aguarda a sentença.
Por seu lado, Thomas não negou nenhuma das acusações em tribunal na quinta-feira e declarou-se culpado de seis crimes, incluindo homicídio em terceiro grau, conspiração e posse ilegal de armas. Deverá ser julgado em fevereiro.
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