A informação consta do despacho presidencial 154/14, de 11 de agosto, que justifica este investimento com as "projeções de crescimento da procura de energia elétrica no país" no médio e longo prazo.
O contrato em causa prevê um investimento de 985,2 milhões de dólares (742 milhões de euros) e será celebrado, segundo esta autorização presidencial, entre o Ministério da Energia e Águas e a empresa chinesa China Machinery Engineering Corporation (CMEC).
O crescimento nacional leva à "necessidade de expansão acentuada da capacidade de produção" de eletricidade no país, lê-se ainda no despacho assinado pelo Presidente angolano, José Eduardo dos Santos.
Daí a "importância fundamental" da construção desta central, que vai produzir eletricidade através de gás natural angolano e que proporcionará "vários benefícios e uma contribuição significativa para o desenvolvimento económico e social do país", acrescenta o despacho.
Além de aprovar o projeto da central de ciclo combinado do Soyo, no norte de Angola, o despacho, que entrou em vigor a 11 de agosto, valida igualmente a minuta do contrato de construção e instalação desta infraestrutura, na modalidade "chave-na-mão", com o grupo CMEC.