"Temos de passar à fase seguinte para garantir a nossa prontidão de defesa", escrevem as duas líderes numa carta enviada na quarta-feira às capitais dos Estados-membros, no âmbito da reunião de hoje do Conselho Europeu, em Bruxelas.
A carta apela ainda a que a UE passe "rapidamente para as próximas etapas da construção de uma capacidade de dissuasão europeia mais autónoma e mais forte", para estar "à altura do momento".
A Europa deve tornar-se mais soberana, deve fazer mais pela sua defesa e deve estar mais bem equipada para agir e enfrentar de forma autónoma os desafios e ameaças imediatos e futuros, referem ainda as signatárias, fazendo um balanço das medidas já propostas na área da defesa.
As responsáveis indicaram também que o reforço do investimento na defesa permitirá aos Estados-membros cumprir os objetivos de despesas mais elevadas, no contexto da NATO (um aumento do investimento de 5% do Produto Interno Bruto na área da defesa até 2035, com uma revisão dos objetivos em 2029).
Na carta, que faz um balanço da legislação em curso, é ainda indicado que, ainda em 2025, o executivo comunitário irá avançar com uma proposta legislativa na área da mobilidade militar.
Os líderes da UE estão hoje reunidos num Conselho Europeu, com Portugal representado pelo primeiro-ministro, Luís Montenegro.
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