Esta votação do Conselho da Federação, que ocorre duas semanas depois da dos deputados, não suscitou dúvidas e nenhum senador votou "contra".
Concluído durante uma rara visita de Vladimir Putin a Pyongyang em junho, este tratado prevê, nomeadamente, "ajuda militar imediata" recíproca no caso de um ataque contra um dos dois países.
A vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais americanas também parece uma promessa de que a ajuda à Ucrânia irá acabar, temendo os ucranianos que o republicano os obrigue a negociar com a Rússia em condições muito duras e favoráveis a Moscovo.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse na segunda-feira à noite que 11 mil soldados norte-coreanos já se encontravam na região russa de Kursk, onde, desde a sua ofensiva surpresa em agosto, o exército ucraniano ocupou algumas centenas de quilómetros.
A Rússia e a Coreia do Norte aproximaram-se significativamente desde o início da invasão da Ucrânia.
Tal como o Irão, a Coreia do Norte é acusada por Kiev e pelo Ocidente de fornecer bombas e mísseis aos militares russos.
Na terça-feira, os norte-coreanos realizaram um novo teste de disparo de um míssil balístico intercontinental, mostrando a sua determinação em continuar o seu programa de desenvolvimento das suas armas nucleares.
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