"Já existem 11 mil na região de Kursk. Vemos um aumento no número de norte-coreanos, mas nenhum aumento na reação dos nossos parceiros ocidentais", lamentou o presidente ucraniano no seu discurso diário.
O Presidente da Rússia recebeu hoje a chefe da diplomacia norte-coreana, uma reunião que ocorreu dias depois de a diplomata norte-coreana ter afirmado, durante um encontro com o homólogo russo, Serguei Lavrov, que Pyongyang apoiará Moscovo "até à vitória" na guerra contra a Ucrânia.
A Coreia do Norte e a Rússia não confirmaram explicitamente o destacamento norte-coreano, mas argumentaram que a sua cooperação militar está em conformidade com as leis internacionais.
De acordo com avaliações dos serviços secretos norte-americanos, sul-coreanos e ucranianos, a Coreia do Norte terá deslocado de 10.000 a 12.000 soldados para a Rússia.
Se lutarem contra as forças ucranianas, será a primeira participação da Coreia do Norte num conflito de grande escala desde o fim da Guerra da Coreia de 1950-53.
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