A sul-africana Margaret Maritz, que nasceu a 27 de setembro de 1906, completou na sexta-feira 118 anos, tornando-se uma das pessoas mais velhas do mundo. A data foi celebrada com uma pequena festa no lar onde vive, em Touws River, 180 quilómetros a nordeste da Cidade do Cabo, na África do Sul.
Durante a festa, foi mostrada aos jornalistas uma cópia do seu bilhete de identidade. Apesar de ainda não ter sido confirmada pelas entidades oficiais, caso a data de nascimento de Margaret Maritz se confirme, a sul-africana será mais velha do que a japonesa Tomiko Itooka, nascida a 23 de maio de 1908 e considerada atualmente pelo Gerontology Research Group, com sede nos EUA, a pessoa viva mais velha do mundo.
Rodeada por duas dos seus 14 filhos, a idosa apagou as velas de um grande bolo de aniversário cor-de-rosa. Liza Daniels, uma das filhas, com 67 anos, mostrou-se "grata" pela longevidade da mãe.
"Não sei se um dia chegarei a essa idade, mas para mim é um privilégio muito, muito grande ter uma mãe que chega a esta idade", confessou Liza Daniels à AFP.
Um dos enfermeiros do lar, Gregory Elroy Adams, revelou alguns dos conselhos que Margaret Maritz deixa às pessoas com quem partilha os dias.
"Ela fala da sua vida enquanto jovem, diz que devemos respeitar a nossa mãe e o nosso pai. Ela não bebia, não fumava", contou Gregory Elroy Adams.
De acordo com o site do Guinness World Records, a pessoa registada que viveu mais tempo em todo o mundo é a francesa Jeanne Calment, que morreu em agosto de 1997 com 122 anos e 164 dias de idade.
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