Fundador da publicação Islam et Info, o ativista foi colocado sob custódia policial na terça-feira nas instalações da Brigada para a Repressão da Delinquência Contra Pessoas (BRDP) e está desde hoje sob supervisão judicial de um juiz de liberdades e detenção.
O arguido será julgado perante o tribunal criminal de Paris por "incitação pública ao ódio ou à violência por causa da origem, etnia, nação, raça ou religião".
A investigação foi aberta após um relatório do ex-ministro do Interior Gérald Darmanin.
Em 08 de setembro, durante um comício pró-Palestina na Praça da Nação, em Paris, Elias d'Imzalene encorajou os participantes a "liderar a intifada em Paris", nos subúrbios e nos bairros da capital francesa, para que em breve Jerusalém seja "libertada", segundo um vídeo publicado na altura nas redes sociais.
Por sua vez, o chefe da polícia da capital francesa, Laurent Nuñez, avisou formalmente os envolvidos no comício para "explicarem os comentários feitos durante a manifestação", indicaram os seus serviços.
Leia Também: ONU apela a Portugal que remova bandeira de navio com armas para Israel