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Em vez de "negociações", Hamas quer plano de Biden aplicado para Gaza

O movimento islamista palestiniano Hamas apelou hoje para a "aplicação" do plano de três fases proposto pelos norte-americanos para uma trégua em Gaza, "em vez de realizar mais negociações ou apresentar novas propostas".

Em vez de "negociações", Hamas quer plano de Biden aplicado para Gaza
Notícias ao Minuto

20:56 - 11/08/24 por Lusa

Mundo Israel/Palestina

Na sexta-feira, após 10 meses de guerra, Israel aceitou retomar as negociações em 15 de agosto, com vista a um cessar-fogo e à libertação dos reféns detidos em Gaza pelo Hamas, em resposta a um apelo de mediadores norte-americanos, egípcios e qataris.

 

Na sua declaração, o Hamas "pede aos mediadores que apresentem um roteiro para implementar o que foi proposto ao Hamas e que este aceitou em 2 de julho de 2024".

Este plano é "baseado na visão do [Presidente norte-americano, Joe] Biden e nas resoluções do Conselho de Segurança da ONU", refere o Hamas, na declaração.

No final de maio, Biden apresentou um plano de três fases destinado a conduzir a "um cessar-fogo duradouro e à libertação de todos os reféns", detidos em Gaza desde 07 de outubro.

Os mediadores, voltou a exigir o Hamas hoje, devem "forçar o ocupante [israelita] a aplicar [este plano], em vez de realizar mais negociações ou apresentar novas propostas que darão cobertura à agressão da ocupação".

O movimento islamista cita, em particular, o ataque israelita que matou no sábado, segundo a Defesa Civil em Gaza, 93 palestinianos, incluindo mulheres e crianças, numa escola que albergava pessoas deslocadas, provocando protestos internacionais.

O exército israelita alegou que a escola foi utilizada pelo Hamas e pela Jihad Islâmica (outro movimento palestiniano armado) para "realizar ataques" contra os seus militares e afirmou ter eliminado "pelo menos 19 terroristas".

Israel prometeu destruir o Hamas após o ataque ao seu território em 07 de outubro, que resultou na morte de 1.198 pessoas, a maioria civis, segundo uma contagem da AFP baseada em dados oficiais israelitas.

Das 251 pessoas raptadas, 111 ainda estão detidas em Gaza, das quais 39 estão mortas, segundo o exército israelita.

A ofensiva de retaliação israelita em Gaza fez pelo menos 39.790 mortos, segundo dados do Ministério da Saúde do governo de Gaza liderado pelo Hamas, que não detalha o número de civis e combatentes mortos.

Leia Também: Israel bloqueia canal de notícias libanês Al Mayadeen

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