A Lituânia - uma antiga República soviética, agora membro da NATO e da União Europeia (UE) - tem sido um aliado importante da Ucrânia desde o início da invasão russa, em fevereiro de 2022, e teme ser um dos próximos alvos do Kremlin (presidência russa).
Atualmente, o orçamento militar deste pequeno Estado báltico representa 2,75% do seu PIB, uma das percentagens mais elevadas dentro da Aliança Atlântica.
A ministra das Finanças da Lituânia, Gintare Skaiste, disse que a votação parlamentar de hoje representa "um sinal claro" da vontade política de aumentar ainda mais os gastos com defesa.
"Este é o melhor investimento para a paz", explicou a ministra.
A Lituânia pretende adquirir tanques e sistemas de defesa aérea adicionais, bem como acolher uma brigada alemã, enquanto Berlim planeia concluir a colocação no território deste país de cerca de 5.000 soldados até 2027.
Para atingir este objetivo, o parlamento da Lituânia votou a favor do aumento da taxa de imposto sobre as empresas e dos impostos especiais sobre o consumo de álcool, cigarros e combustíveis, tendo ainda prolongado até 2025 um imposto excecional a que está sujeito o setor bancário.
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