Autarcas, empresas e sindicatos dos EUA querem autorizações para migrantes

Os presidentes das Câmaras de Nova Iorque e Chicago, Eric Adams e Brandon Johnson, respetivamente, lideraram hoje um grupo de 40 personalidades que pediram ao governo federal autorizações de trabalho para dois milhões de imigrantes indocumentados.

NEW YORK, UNITED STATES - 2022/02/22: Mayor Eric Adams speaks during Governor Kathy Hochul announcement for the creation of a Joint Security Operations Center at MetroTech Commons. Operation Center was created for mitigate potential cyber attacks and for

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Lusa
24/05/2024 22:53 ‧ 24/05/2024 por Lusa

Mundo

Estados Unidos

"A nossa cidade não seria a melhor do mundo sem gerações de imigrantes (...). A única maneira de fazer que o sonho americano funcione é deixar que as pessoas trabalhem, porque o trabalho é a base desse sonho", afirmou Adams, em um comunicado conjunto.

Esta iniciativa bipartidária foi promovida por um grupo intitulado Cidades pela Ação (C4A), que junta autarcas e executivos de vários setores, quando o Senado estuda uma reforma integral da legislação sobre imigração.

Para o autarca de Nova Iorque, o alargamento da autorização de trabalho para os imigrantes é uma "medida benéfica", que evitaria a "exploração" laboral" e a carga financeira suportada pelos sistemas de acolhimento.

"Chicago e Ilinóis acolhem 320 mil mexicanos e guatemaltecos indocumentados e mais 40 mil haitianos, jamaicanos e nigerianos também sem documentos, os quais, apesar de não terem autorização de trabalho, contribuem enormemente para as nossas economias", garantiu Johnson.

A coligação C4A tem o apoio de maias de 80 congressistas, 300 empresários, diretores-gerais e associações American Business Immigration Coalition, bem como de várias organizações sindicais.

Na quinta-feira, o Senado recusou pela segunda vez um projeto de lei que restringia a migração e o acesso ao asilo na fronteira com o México.

O texto tinha sido negociado por senadores republicanos e democratas no final do ano passado, como parte de uma negociação mais ampla para aprovar financiamentos para os governos de Israel e Ucrânia.

Mas, durante uma primeira votação em fevereiro, os republicanos opuseram-se ao projeto, depois de o candidato republicano às presidências, Donald Trump, ter pedido essa oposição.

Leia Também: EUA anunciam transferência de ajuda militar a Kyiv de 275 milhões

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