Em comunicado, a BSA, fundada em 1910 e sedeada no Estado do Texas, indicou que a partir de fevereiro passa a chamar-se Scouting América.
"Apesar de o nosso nome ser novo, a nossa missão continua a ser a mesma: compromisso com preparar os jovens para a vida", disse Roger A. Krone, presidente e diretor executivo da Scouting America, no texto que a organização divulgou na sua página na internet.
Nos últimos anos, mais de 84 mil pessoas denunciaram ter sido vítimas de abusos sexuais por parte de membros dos Boy Scouts, quando eram menores de idade.
A organização conseguiu estabelecer um multimilionário acordo de bancarrota, depois de estar envolvida em escândalo de abusos sexual de menores, que levou a detenções, entre as quais um dos seus diretores.
Em 2021, foi criado um fundo pelos Boy Scouts com mais de 850 milhões de dólares para indemnizar as vítimas.
Documentos internos evidenciam que logo nas primeiras décadas da existência da organização foram relatados abusos, com centenas de "degenerados", como foram então classificados os seus autores, em funções de liderança.
Mais de 50 milhões de rapazes norte-americanos passaram pelos programas da BSA, entre os quais o presidente John F. Kennedy, o astronauta Neil Armstrong, o ícone dos direitos civis Ernest Green e o realizador Steven Spielberg.
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