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Debate no Conselho com 7 candidados foi "ensaio para alargamento" da UE

A comissária europeia para os Valores e Transparência, Vera Jourová, considerou hoje a participação de sete representantes dos Estados-membros candidatos à UE num debate no Conselho como uma espécie de ensaio para próximos alargamentos.

Debate no Conselho com 7 candidados foi "ensaio para alargamento" da UE
Notícias ao Minuto

14:42 - 30/04/24 por Lusa

Mundo Vera Jourova

"Foi muito interessante termos tido sete Estados-membros à volta da mesa, foi uma espécie de ensaio", para próximos alargamentos, referindo-se a uma sessão de trabalho do Conselho de ministros de Assuntos Gerais da União Europeia (UE), dos dez que estão a caminho do projeto europeu.

Falando em conferência de impressa após a reunião - em que participou a secretária de Estado dos Assuntos Europeus, Inês Domingos -,Jourová lembrou que a UE está prestes a decidir sobre a entrada de novos Estados-membros e "o apelo para nos tornarmos maiores, mais fortes e mais seguros é talvez mais forte do que no início do século ".

O novo alargamento, salientou, significa que "a Rússia imperialista não voltará a agarrar-nos", e dará um importante "sentimento de certeza e segurança aos que fazem parte do clube".

Os responsáveis pelos Assuntos Gerais da UE, referiu também, tiveram um debate sobre o processo de alargamento, nomeadamente no que respeita ao respeito pelo Estado de Direito, com representantes de candidatos.

Por seu lado, a ministra belga (país que exerce a presidência semestral do Conselho) dos Negócios Estrangeiros, Hadja Lahbib, referiu que a UE e os países candidatos têm de se preparar para o futuro, salientando que "quem fala em alargamento, fala em reformas".

"A UE não é um distribuidora de notas, é uma união fundada em valores fundamentais como a democracia e o Estado de direito", disse.

A Albânia, Bósnia-Herzegovina, Macedónia do Norte, Montenegro, Sérvia, Turquia, Ucrânia, Moldova e Geórgia são oficialmente países candidatos à adesão, juntando-se Kosovo, que apresentou o pedido em 2022, mas cuja independência não é reconhecida por cinco Estados-membros da UE (Espanha, Roménia, Grécia, Eslováquia e Chipre).

Leia Também: Próximo alargamento da UE é "pedra angular" da estratégia de soberania

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