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Netanyahu nega fome em Gaza e reitera direito à defesa

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, negou hoje alegações de fome na Faixa de Gaza e reiterou o direito de Israel "a proteger-se", durante encontros com os chefes das diplomacias britânica e alemã em Jerusalém.

Netanyahu nega fome em Gaza e reitera direito à defesa
Notícias ao Minuto

15:04 - 17/04/24 por Lusa

Mundo Israel

"Durante estes encontros, o primeiro-ministro insistiu que Israel se reserva o direito de se proteger", declarou o Governo israelita em comunicado.

Netanyahu também "desmentiu as alegações das organizações internacionais sobre a fome em Gaza", após reiteradas denúncias de organismos humanitários e dos direitos humanos sobre a escassa entrada de ajuda que entra no enclave palestiniano, em particular no norte.

De acordo com o comunicado, o primeiro-ministro transmitiu que "Israel está a fazer tudo o que é possível em relação à questão humanitária".

Benjamin Netanyahu agradeceu o apoio do Reino Unido e Alemanha.

"Eles têm todo o tipo de sugestões e conselhos. Agradeço-lhes por isso. Mas quero ser claro: nós próprios tomaremos as nossas decisões e o Estado de Israel fará tudo o que for necessário para se defender", declarou Netanyahu em comunicado.

O ministro dos Negócios Estrangeiros britânico, David Cameron, afirmou que o principal objetivo da sua visita era centrar as atenções na guerra em curso em Gaza e na necessidade de um cessar-fogo e da libertação dos reféns detidos pelo movimento islamita Hamas.

A ministra Annalena Baerbock afirmou que a Alemanha está "totalmente solidária com Israel", mas apelou à sua contenção.

"Todos devem agir de forma prudente e responsável. Não estou a falar em ceder. Estou a falar de contenção prudente, que não é nada menos do que força", disse aos jornalistas.

Aludindo ao ataque iraniano do passado fim de semana contra território israelita, a governante alemã considerou que " Israel já deu provas de força com a sua vitória defensiva".

Os ministros europeus afirmaram que vão insistir na aplicação de novas sanções internacionais ao Irão.

O Irão lançou um ataque sem precedentes contra o território israelita, na noite de 13 para 14 de abril, que justificou como uma medida de autodefesa, argumentando que a ação militar foi uma resposta "à agressão do regime sionista" contra as instalações diplomáticas iranianas em Damasco (Síria), ocorrida a 01 de abril e marcada pela morte de sete membros da Guarda Revolucionária e seis cidadãos sírios.

A comunidade internacional ocidental condenou veementemente o ataque do Irão a Israel, apelando à máxima contenção, de forma a evitar uma escalada da violência no Médio Oriente, região já fortemente instável devido à guerra em curso há mais de seis meses entre Israel e o grupo islamita palestiniano Hamas na Faixa de Gaza.

Leia Também: Israel. Negociações com Hamas bloqueadas, segundo mediador do Qatar

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