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Ucrânia. Homem condenado a perpétua por ataque russo que matou 13 pessoas

Um residente de Kramatorsk, leste da Ucrânia, foi condenado a prisão perpétua por envolvimento num ataque russo a um restaurante da cidade que matou 13 pessoas em junho de 2023, anunciou hoje a Procuradoria-Geral ucraniana.

Ucrânia. Homem condenado a perpétua por ataque russo que matou 13 pessoas
Notícias ao Minuto

17:14 - 04/04/24 por Lusa

Mundo Ucrânia/Rússia

Em 27 de junho de 2023, um míssil balístico russo matou 13 pessoas - incluindo quatro crianças e a escritora Victoria Amelina - e feriu 64 outras num restaurante de Kramatorsk, o "Ria Pizza", popular entre os militares.

"Um homem local foi condenado a prisão perpétua por ter orientado o ataque com mísseis contra os ocupantes de uma pizzaria de Kramatorsk", declarou o Ministério Público num comunicado.

O homem, cuja identidade não foi revelada, foi "recrutado" pela Rússia e condenado por "alta traição", disse a fonte.

A sua tarefa consistia em confirmar "a presença de militares ucranianos" no restaurante. Para o efeito, "gravou dois vídeos que enviou imediatamente ao seu interlocutor" através da aplicação de mensagens Telegram, segundo o Ministério Público.

Alguns dias após o ataque, o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, falou da detenção de um homem, descrevendo-o como "a pessoa que coordenou este ataque terrorista".

Não foi possível esclarecer hoje se se trata do mesmo indivíduo.

Desde a invasão russa, há dois anos, a Ucrânia tem procurado levar a tribunal todos os que colaboraram com as forças russas, nomeadamente nos territórios ocupados durante algum tempo por Moscovo e depois recapturados pelas tropas de Kyiv.

No início do ano, a Procuradoria-Geral da República tinha registado mais de 7.000 casos de colaboração e milhares de outros sob acusações semelhantes.

Em dezembro de 2023, já tinham sido proferidas 941 sentenças na Ucrânia em casos de colaboração, de acordo com o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos.

Leia Também: Rússia foi "forçada a proteger os seus interesses de forma armada"

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