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Plano da China? "Ao contrário da fórmula de Zelensky, resulta da análise"

As palavras são do ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergei Lavrov, que defende um processo de negociação sobre a Ucrânia com base no plano chinês.

Plano da China? "Ao contrário da fórmula de Zelensky, resulta da análise"
Notícias ao Minuto

16:07 - 30/03/24 por Notícias ao Minuto

Mundo Sergei Lavrov

O ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergei Lavrov, afirmou, na sexta-feira, que a Rússia está pronta a garantir os interesses legítimos de outros participantes durante o processo de negociação sobre a Ucrânia desde que os  seus próprios interesses sejam respeitados.

Tal como o presidente russo, Vladimir Putin, já tinha admitido anteriormente, Lavrov também defendeu que o plano de paz para a Ucrânia apresentado pela China pode servir de base para uma resolução do conflito quando o Ocidente estiver preparado para isso.

"Deve [o plano] servir de base para negociações com o objetivo de garantir - esta era a disposição fundamental - a segurança igual para todos os participantes neste processo. É esta a nossa posição. As formas de pôr em prática estes princípios só podem ser encontradas à mesa das negociações", frisou, em declarações ao diário Izvestia.

No seu entendimento, as negociações não podem ser baseadas na "fórmula de paz" proposta pelo presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, e promovida pela Europa e pelos Estados Unidos, mas sim "com base numa análise séria dos problemas de segurança existentes, no reconhecimento das realidades no terreno e nas garantias dos legítimos interesses de segurança da Federação Russa".

"Da nossa parte, estamos prontos a garantir os interesses legítimos de segurança de outros participantes nas conversações", acrescentou.

O ministro acrescentou que a Rússia agiu positivamente em relação ao plano de paz da China, publicado em fevereiro de 2023. "Ao contrário da fórmula de Zelensky, que não faz sentido do ponto de vista das perspetivas diplomáticas, o documento chinês resulta da análise das razões subjacentes a esses acontecimentos e da necessidade de os corrigir", salientou.

Recorde-se que o plano chinês foi divulgado a 24 de fevereiro de 2023, no dia em que se assinalou um ano da invasão russa na Ucrânia.

No plano, a China pede um cessar-fogo, negociações de paz e o fim das sanções contra a Rússia, mas também defende que a soberania e a integridade territorial de todos os países devem ser mantidas.

Sobre a iniciativa chinesa, Kyiv exigiu a retirada das tropas russas do território ucraniano antes de qualquer negociação e observou que o plano de Pequim não aborda a anexação ilegal das regiões ucranianas anexadas pela Rússia.

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