Líder de Taiwan recusa "esquecer a história" do massacre de Tiananmen

O líder de Taiwan, William Lai, sublinhou hoje a necessidade de "não esquecer a história" e de "manter viva a memória" do massacre da Praça de Tiananmen, no 36.º aniversário do acontecimento.

William Lai

© An Rong Xu/Bloomberg via Getty Images

Lusa
04/06/2025 06:32 ‧ há 2 dias por Lusa

Mundo

Tiananmen

 "Os regimes autoritários escolhem frequentemente o silêncio e o esquecimento; as sociedades democráticas, pelo contrário, escolhem preservar a verdade e não esquecer aqueles que se sacrificaram pelos direitos humanos e pelos seus sonhos", escreveu Lai, na sua conta oficial na rede social Facebook.

 

"Não só nos recusamos a esquecer a história, como também, com confiança e resiliência, continuaremos a praticar os nossos valores fundamentais todos os dias, para que as gerações futuras possam crescer e prosperar numa terra livre", acrescentou.

No 36.º aniversário do massacre de Tiananmen, a China impôs em Pequim o habitual controlo apertado para impedir qualquer menção ao aniversário e proibiu a tradicional vigília em memória do acontecimento em Hong Kong, fazendo de Taiwan o único território de língua chinesa a recordar a data com um evento no centro de Taipé.

Durante três décadas, Hong Kong e Macau foram os únicos locais em solo chinês onde o movimento de repressão foi lembrado de forma pacífica, com vigílias anuais que, no caso de Hong Kong, reuniam dezenas de milhares de cidadãos.

Desde 2020, as autoridades proibiram a vigília, invocando a necessidade de proteger a saúde pública no contexto da pandemia de covid-19. Uma decisão que marcou um ponto de viragem na história da celebração nestas duas regiões administrativas especiais.

O massacre de Tiananmen ocorreu na noite de 03 para 04 de junho de 1989, quando soldados e tanques do Exército chinês invadiram a praça central de Pequim, onde centenas de milhares de estudantes e trabalhadores se manifestavam há semanas, exigindo o fim da corrupção e uma maior abertura política.

O número de mortos na sequência da repressão militar desse dia não é exato e varia entre centenas e milhares, consoante a fonte.

Leia Também: Golegã. GNR apreende 90 nassas usadas para pesca ilegal em área protegida

Partilhe a notícia

Escolha do ocnsumidor 2025

Descarregue a nossa App gratuita

Nono ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também

Últimas notícias


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas