Uma mulher de Cleveland, no estado norte-americano de Ohio, foi condenada a prisão perpétua, sem hipótese de liberdade condicional, na segunda-feira, após ter sido acusada de ter matado a filha de 16 meses.
O caso remonta a julho de 2023, quando Kristel Candelario, de 32 anos, terá deixado a criança "sozinha e sem vigilância" em sua casa durante 10 dias para passar férias em Detroit e Porto Rico.
Quando voltou, descobriu que a menina não estava a respirar e chamou os serviços de emergência. A polícia e os bombeiros responderam ao alerta e a vítima, que foi descrita como "extremamente desidratada", foi declarada morta.
Uma autópsia realizada pelo médico legista do condado de Cuyahoga determinou que a criança morreu de fome e desidratação grave.
Em fevereiro, Kristel confessou ser culpada de homicídio qualificado e, na segunda-feira, o juíz do Tribunal de Apelações Comuns do condado, Brendan Sheehan, revelou a sentença, noticia a Associated Press.
"Assim como não deixou Jailyn sair do seu confinamento, também deve passar o resto da sua vida numa cela sem liberdade. A única diferença será que a prisão irá pelo menos alimentá-la e dar-lhe líquidos que lhe negou", referiu Sheehan.
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